Real forte e otimismo mundial impulsionam cotações do açúcar nos mercados internacionais
Em Londres as cotações do açúcar branco também fecharam em alta
O Real mais forte, que impede os exportadores de venderem commodities precificadas em dólar e um sentimento positivo em commodities e ações ditaram as regras nas bolsas internacionais na última sexta-feira (8) fazendo com que as cotações do açúcar fechassem em alta em todos os lotes das bolsas internacionais. As cotações em Nova York, na ICE Futures, chegaram a bater o pico de quatro meses e meio. No vencimento maio/22 a commodity foi contratada a 20,41 centavos de dólar por libra-peso, valorização de 57 pontos no comparativo com os preços do dia anterior. Já a tela julho/22 subiu, também, 57 pontos, negociada a 20,27 cts/lb. Os demais lotes subiram entre 21 e 49 pontos.
Segundo a Reuters, "um atraso no início da temporada no Brasil e a perspectiva de que as usinas se concentrarão na produção de etanol no início impulsionaram os preços". Ainda segundo analistas ouvidos pela Agência, "não há razão convincente para que os preços fiquem acima de 20 centavos de dólar e uma correção pode acontecer".
Açúcar branco
Em Londres as cotações do açúcar branco também fecharam em alta em todos os vencimentos da ICE Futures Europe. O lote maio/22 subiu 11,70 dólares, com a tonelada negociada a US$ 560,40. Já a tela agosto/22 foi contratada a US$ 551,50 a tonelada, valorização de 12,10 dólares. Os demais contratos subiram entre 6,30 e 12,30 dólares.
Mercado doméstico
No mercado doméstico o açúcar cristal encerrou a semana em baixa pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada na última sexta-feira a R$ 141,76, contra R$ 142,47 da véspera, recuo de 0,50% no comparativo. No mês a commodity desvalorizou 0,77%.