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Reaparição da ferrugem alerta sojicultores argentinos


A reaparição do fungo que causa a Ferrugem Asiática em três províncias argentinas colocou em alerta o governo federal, que frente a certeza que a enfermidade seguirá avançando, busca como evitar que o ataque seja devastador. O fungo, que reduz o rendimento dos cultivos, esteve presente na safra passada em nove das 24 províncias do país, o terceiro produtor mundial de soja. Porém, surgiu apenas no final da safra, causando pouco impacto. Nesta safra, ao contrário, apareceu quando o plantio ainda não havia atingido a 90% da área prevista. Alguns produtores temem um efeito similar ao da safra passada no Brasil, quando o fungo causou perdas de 4,5 milhões de tonelas na produção. A chamada ferrugem da soja apareceu em um campo experimental de Santa Fé, a maior província produtora, e em Misiones e Corrientes, distritos de menor produção. A família Aristi, que tem cerca de 20 mil hectares plantados com soja nas províncias de Buenos Aires e Santiago del Estero, está entre os produtores que se preveniram. Esperam a ferrugem com toda a bateria de produtos. "É provável que apareça aqui (Buenos Aires) este ano. Nós temos todos os produtos necessários. Se a 150 km aparecer um foco, nesse momento começamos a pulverizar porque o fungo avança rapidíssimo e corremos riscos", disse Javier Aristi. Na safra passada, o fungo afetou a soja plantada nas terras que a família possui em Santiago del Estero, sexta produtora, mas não chegou a Buenos Aires, terceira na ordem de produção e no coração agrícola do país. As informações são do jornal argentino La Gaceta.

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