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Receita cambial das carnes em 2015 recuou mais de 15%

Produto foi o único a registrar incremento da receita cambial


A reabertura do mercado norte-americano em meados de 2015 parece ter feito bem à carne bovina industrializada brasileira. Pois, além de aumento no volume (+3,37%), o produto foi o único a registrar incremento da receita cambial (+2,16%). Isto, a despeito de seu preço médio ter recuado 1,17%.

Em outras palavras, todas as demais carnes in natura e industrializadas exportadas pelo Brasil fecharam 2015 com receita cambial negativa. Ainda que somente a carne bovina in natura e os industrializados de frango tenham registrado redução também no volume.

A receita menor, portanto, não adveio do menor volume – que, no global, permaneceu estável, com incremento próximo de 1% em relação a 2014 – e, sim, do preço obtido pelo produto no mercado internacional. 

Este, na média, recuou pouco mais de 16%. Mas o índice de queda registrado não foi muito diferente do observado no mercado internacional onde, segundo a FAO, o preço das carnes recuou 15,1% no ano que passou. Ou seja: aparentemente, a influência da valorização do dólar na derrubada de preço das carnes brasileiras foi menor do que se propalou.

Voltando à receita cambial global, embora obtenha o menor preço entre as quatro carnes exportadas, a de frango é a que continua proporcionando maior contribuição à renda. Aliás, foi a que sofreu o menor índice de redução (10,87%, contra 13,22% da carne de peru, 18,94% da carne bovina e 20,23% da carne suína) e, assim, respondeu por 49% da receita somada das quatro carnes. 

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