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Receita da indústria frigorífica caiu quase 9,0% em doze meses

Já que está difícil acreditar em uma melhora de venda de carne bovina na terceira do mês, sazonalmente a pior para escoar a produção


Mercado parado, impregnado de viés de baixa desde outubro, e, na toada em que a coisa anda, deveremos terminar novembro dessa forma, já que está difícil acreditar em uma melhora de venda de carne bovina na terceira do mês, sazonalmente a pior para escoar a produção. O cenário está completamente fora do normal para final de ano. No acumulado da última semana, o mercado chegou ao ponto de precificar a carne, em média, 1,2% abaixo do registrado há um ano.

Se adicionarmos a inflação a isso, as indústrias estão recebendo quase 9,0% menos pelos cortes sem osso, frente ao que recebiam na mesma semana, em 2015. Isso dá a noção exata do tamanho do estrago que a crise fez à cadeia da carne. E, sem consumo, não há alta nos preços da arroba.

Os frigoríficos, porém, têm conseguido manter suas margens acima da média histórica, ao redor de 24,5%. Sem necessidade de intensificar a compra de matéria-prima, “controlam” seus resultados a partir dos preços pagos pela arroba, impondo pressão sobre o mercado do boi gordo.

Por fim, as exportações começaram em novembro, na primeira quinzena, com queda de 20,0% na média diária embarcada na comparação anual. Os resultados parciais ainda não traduzem uma resposta positiva à recente valorização cambial.
 

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