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Recuo da soja chega a 16% na semana no RS

No Paraná, os preços permanecem de inalterados


Foto: Divulgação

Depois que começaram a se abastecer no Mato Grosso do Sul as indústrias do Rio Grande do Sul reduziram os seus preços para a soja local, com um recuo que chegou a 16% na semana passada, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Ainda assim,  estão 6,45% mais altos do que na mesma época do mês passado e, apresentam uma lucratividade ao redor de 118% em relação aos custos médios de produção calculados em R$ 73,55/saca, contra um preço ao produtor ao redor de R$ 161,00”, comenta.

“E os preços estão caindo para se adaptar aos preços da soja importada que, pelos cálculos  dos técnicos da TF Agroeconômica, chegaria às fábricas do interior do Rio Grande do Sul ao redor de R$ 165/saca. Quanto aos preços do mercado futuro voltaram a recuar para R$ 143,30/saca para maio de 2021, mesmo assim, representando um lucro de quase 100% sobre os custos totais de produção.Os agricultores já venderam mais de 50% do que esperam colher para a próxima safra no estado e estão preocupados com a falta de chuva para o plantio da nova safra e, por isso, estão mais cautelosos em fazer novos negócios”, completa.

No Paraná, os preços permanecem de inalterados a um pouco mais baixos. “No interior dos Campos Gerais, o preço se manteve em R$ 150,00 (produtor), retirada imediata, mas pagamento no início de janeiro. Em Cascavel entre R$ 172-175,00 R$ 173,00 e em Maringá a R$ 170,00. Em Londrina R$ 170,50 e em Pato Branco R$ 171,50”, indica.

Já no Mato Grosso do Sul, a semana fechou com estado vendendo soja para o Rio Grande do Sul e Paraná. “Hoje não houve novos negócios conhecidos no estado; as fábricas estão abastecidas e a maioria delas entra em manutenção em dezembro. Os preços foram de R$ 156,00  em Dourados, R$ 154,00  em Maracaju, R$ 153,00  em Sidrolândia, R$  152,00 em  Campo Grande, R$ 151,  em São Gabriel, R$ 150,00 em Chapadão, R$ 156,00 em Caparaó e R$ 153,00 em Ponta Porã. A semana foi caracterizada por vendas de soja para o RS e PR”, conclui.
 

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