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Recuo do dólar afeta milho na B3

“Com isto, as cotações futuras fecharam em leve alta"


Foto: Nadia Borges

  

 O recuo do dólar tirou suporte da exportação e da demanda por milho e acabou afetando o cereal na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O recuo de 1,13% da cotação da moeda americana foi fatal para os preços do milho no Brasil, porque tirou todo o suporte necessário para a formação de bons preços de exportação, que poderiam enxugar o grande volume de oferta da segunda-safra. Com isto, os preços semanais recuaram”, comenta. 

“Com isto, as cotações futuras fecharam em leve alta: o vencimento novembro/22 fechou a R$ 89,66, alta de R$ 0,19 no dia e queda de R$ 0,16 na semana (últimos 5 pregões); janeiro/22 fechou a R$ 93,45, alta de R$ 0,25 no dia e queda de R$ 0,32 na semana e março/23 fechou a R$ 95,98, queda de R$ 0,17 no dia e de R$ 0,16 na semana”, completa. 

A cotação de dezembro fechou em leve alta de 0,22% ou $ 1,50 cents/bushel a $ 687,0. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em alta de 0,29% ou $ 2,0/bushel a $ 692,25. 

“Apoiado pelos avanços do trigo. Além disso, os mercados aguardam notícias sobre a guerra na região do Mar Negro e o impacto nos fluxos comerciais. Na Argentina, as expectativas de semeadura e produção para a nova safra caem, devido à persistente estiagem. Dólar firme, condicionado a alta de preços”, indica. “O USDA informou que as encomendas de milho foram de 182k MT para a semana que terminou em 15/09, bem abaixo das vendas esperadas de 400k a 850k MT. Os embarques foram de 563.029 MT. Essa foi uma alta MY e até 32% na semana. A FAS do USDA não relatou vendas de milhar para a semana - com compromissos de 240k MT para a temporada nas primeiras 3 semanas”, conclui. 

   

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