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Recuo generalizado na exportação de carnes

Carnes completaram os cinco primeiros meses de 2017 com uma generalizada queda no volume embarcado


Após fecharem o primeiro trimestre do ano com evolução positiva tanto no volume embarcado como na receita cambial auferida (a única exceção, então, recaia sobre a carne bovina, mesmo assim por pequena margem), as carnes completaram os cinco primeiros meses de 2017 com uma generalizada queda no volume embarcado e com uma receita cambial que, se não é totalmente negativa, registra índices de evolução muitíssimo menores que os alcançados entre janeiro e março. Efeito, sem dúvida, dos desdobramentos da Operação Carne Fraca. 

Quanto ao volume, ninguém escapou da redução. A mais significativa delas é a da carne bovina (cerca de 10,5% de queda), vindo a seguir a carne de frango (-5,77%) - que, aliás, havia fechado o primeiro trimestre com incremento de 3%. Embora em índices menores, caíram também os embarques de carne suína (-4,43%) e de peru (-2,55%). No total geral, o volume exportado recuou mais de 6%. 

No tocante ao preço, apenas a carne bovina industrializada alcança valor médio inferior ao dos cinco primeiros meses de 2016. Mas os ganhos obtidos pelas demais carnes sofreram sensível diluição nos dois últimos meses e, na média, encontram-se não mais que 12% acima dos registrados entre janeiro e maio do ano passado, período de baixíssimos preços para todas as carnes.
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