Reflexos da crise atingem planejamento das indústrias de açúcar e álcool
Na usina São Francisco, em Sertãozinho, no interior de São Paulo, o desenvolvimento de novos produtos derivados da cana vai esperar mais um pouco
A crise na economia mundial atingiu o planejamento das indústrias de açúcar e álcool. Na região de Ribeirão Preto, em São Paulo, vários investimentos foram suspensos.
Nas usinas de açúcar e álcool a fila dos investimentos futuros já parou. Com safra recorde, as caldeiras operam a pleno vapor, mas as empresas refazem as contas do crescimento.
Na usina São Francisco, em Sertãozinho, no interior de São Paulo, o desenvolvimento de novos produtos derivados da cana vai esperar mais um pouco.
“Nós temos investimentos na própria empresa em melhorias no parque industrial e em novos produtos. Eu diria que suspendemos cerca de R$ 50 milhões em investimentos”, falou Jairo Menesis Balbo, diretor da usina.
O maior problema é a dificuldade de crédito. Segundo os usineiros, os financiamentos estão mais difíceis e mais caros. Para o economista Marco Antônio Conejero, especializado em agronegócios, a crise agravou uma situação que já era de aperto.
“Em um histórico dos últimos dois anos, em 2006 foi o pico de preços para o açúcar e o álcool. Depois, os preços declinaram”, disse Conejero.
O Grupo Santa Elisa Vale também brecou investimentos para os próximos anos. O empresário Cícero Franco contou que uma unidade seria construída em Barretos ao custo de R$ 200 milhões, dinheiro que não está mais disponível.
“Nós tínhamos seis projetos em execução. Um deles foi suspenso. Outros cinco estão em execução”, explicou o empresário.
Nas contas da Unica, a entidade que representa a indústria canavieira, o setor sucroalcooleiro previu investir US$ 33 bilhões até 2012 na construção de 80 usinas no Brasil. Mas a crise já trouxe os primeiros reflexos em 2008 e deve atingir o crescimento em 2009. No ano que vem, pelo menos oito grandes projetos não vão sair do papel.
“No momento há realmente uma expectativa de desaceleração no desenvolvimento e até no mercado, uma diminuição da velocidade do crescimento”, completou Franco.
Nas usinas de açúcar e álcool a fila dos investimentos futuros já parou. Com safra recorde, as caldeiras operam a pleno vapor, mas as empresas refazem as contas do crescimento.
Na usina São Francisco, em Sertãozinho, no interior de São Paulo, o desenvolvimento de novos produtos derivados da cana vai esperar mais um pouco.
“Nós temos investimentos na própria empresa em melhorias no parque industrial e em novos produtos. Eu diria que suspendemos cerca de R$ 50 milhões em investimentos”, falou Jairo Menesis Balbo, diretor da usina.
O maior problema é a dificuldade de crédito. Segundo os usineiros, os financiamentos estão mais difíceis e mais caros. Para o economista Marco Antônio Conejero, especializado em agronegócios, a crise agravou uma situação que já era de aperto.
“Em um histórico dos últimos dois anos, em 2006 foi o pico de preços para o açúcar e o álcool. Depois, os preços declinaram”, disse Conejero.
O Grupo Santa Elisa Vale também brecou investimentos para os próximos anos. O empresário Cícero Franco contou que uma unidade seria construída em Barretos ao custo de R$ 200 milhões, dinheiro que não está mais disponível.
“Nós tínhamos seis projetos em execução. Um deles foi suspenso. Outros cinco estão em execução”, explicou o empresário.
Nas contas da Unica, a entidade que representa a indústria canavieira, o setor sucroalcooleiro previu investir US$ 33 bilhões até 2012 na construção de 80 usinas no Brasil. Mas a crise já trouxe os primeiros reflexos em 2008 e deve atingir o crescimento em 2009. No ano que vem, pelo menos oito grandes projetos não vão sair do papel.
“No momento há realmente uma expectativa de desaceleração no desenvolvimento e até no mercado, uma diminuição da velocidade do crescimento”, completou Franco.