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Região de Passo Fundo (RS) produz 943 t de batata-doce

A produção de batata-doce é mais uma alternativa de renda para a pequena propriedade rural da região


“Com preço médio pago pelo quilo de R$ 1,00 isto significa mais de R$ 15 mil por hectare, o que pode ser considerada uma boa renda dentro de uma pequena propriedade rural”
 
A produção de batata-doce é mais uma alternativa de renda para a pequena propriedade rural da região. De acordo com o assistente técnico regional de hortigranjeiros da Emater-RS, o agrônomo Ivan Guarienti, a atividade, quando bem planejada, é rentável. Segundo o agrônomo, na região há cadastrados, junto ao escritório da Emater-RS de Passo Fundo, do ano passado 60,5 hectares plantados com o produto, que rendeu 943,8 toneladas. O município de Muliterno é o maior produtor da região com 18 hectares destinados a cultura, em segundo lugar aparece Frederico Westphalen com 12 hectares e, em terceiro Passo Fundo com 10 hectares. “Estamos numa região com potencial de produção, mas antes de agricultor investir na atividade precisa realizar uma pesquisa para saber onde fica o mercado consumidor. De nada adianta cultivar se depois não tem para quem vender”, explica.

Conforme ele, a produção do município de Muliterno ajuda a abastecer o mercado consumidor da região de Caxias do Sul e Bento Gonçalves. Já a de Passo Fundo e Frederico Westphalen servem as feiras municipais que acontecem nas próprias cidades. Segundo o agrônomo, a batata-doce tem um excelente potencial de produtividade, que na safra de 2011 fechou uma média de 15,574 quilos por hectare, dentro das 203 propriedades que trabalham com a produção comercial dela. “Com preço médio pago pelo quilo de R$ 1,00 isto significa mais de R$ 15 mil por hectare, o que pode ser considerada uma boa renda dentro de uma pequena propriedade rural”, disse Guarienti, mas pondera lembrando que a atividade exige mão de obra braçal.

A Emater-RS vem tendo papel importante para o crescimento da atividade dentro das pequenas áreas rurais. O agrônomo lembra, que em uma das células do espaço da Emater-RS no Parque da Expodireto/Cotrijal foram plantadas mudas de batata doce com o objetivo de produzir material, que pode ser levado gratuitamente por produtores, interessados em investir na cultura. No mercado hoje a muda tem custo de R$ 0,50. Em uma área de 10 mil metros quadrados são colocadas cerca de 8 mil plantas. Informações sobre mudas da cultura podem ser buscadas junto a Embrapa de Canoinhas, localizada no estado de Santa Catarina. Na formação da primeira área existe o custo das mudas, mas já no ano seguinte o agricultor pode produzir a própria planta, o que reduz o custo de formação da lavoura, onde podem ser utilizadas as cinco principais cultivares, que estão a disposição dos agricultores. A bata-doce, além do mercado das feiras pode ser comercializada para abastecer pequenas agroindústrias de doces. Por ser rica em energia a bata-doce também pode servir de alimentação animal. O plantio tem como período indicados no mês de outubro e novembro. A safra acontece 120 dias depois do plantio.

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