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Região de Piraju (SP) vai contar com 3,7 milhões de pés de café de qualidade

Especializado na produção de café arábica, o projeto da Unimesp Agropecuária abrange três grupos distintos de fazendas em áreas diferentes


Impulsionar a região de Piraju (SP) na produção de cafés especiais de alta qualidade e torná-la referência de mercado por meio da organização setorial dos cafeicultores. Estes são os objetivos da Unimesp Agropecuária ao investir R$ 30 milhões no empreendimento, que será apresentado no mês de outubro em uma área de aproximadamente 1,4 mil hectares. Com faturamento estimado em aproximadamente R$ 10 milhões ao ano ao final da primeira etapa do processo, no ano de 2013, o empreendimento terá um plantio total de 3,7 milhões de pés de café, dos quais 2,5 milhões já estão plantados. Mais 1,2 milhões de pés serão acrescidos nos próximos dois anos.

Especializado na produção de café arábica, o projeto da Unimesp Agropecuária abrange três grupos distintos de fazendas em áreas diferentes. O primeiro está localizado na cidade de Piraju, com as fazendas Monte Alegre e São Vicente; o segundo em Sarutaiá, na Fazenda Ouro Verde e o último em Timburi, na Fazenda São Francisco. “Embora a região de Piraju não seja tão conhecida como o Sul de Minas, tradicional centro cafeeiro, ela apresenta boa oportunidade de crescimento em curto e médio prazos”, diz Osvaldo Vieira, idealizador e um dos sócios do projeto.

A idéia do empreendimento nasceu a partir da compra feita por Osvaldo Vieira, produtor rural da região de Piraju, de uma das fazendas. Após a ampliação do investimento e a especialização na produção de café, Osvaldo convidou os amigos Rafael Colella, Fábio Nastari, Sérgio Domingos Vieira e Fernando Ghilardi para participarem do projeto. O grupo de médicos mantêm a sociedade desde 1982. Atualmente, o projeto da Unimesp é o ponto de partida para que a região de Piraju, que engloba as cidades de Timburi, Sarutaiá, Fartura, Tejupá, Manduri, Taguaí, Óleo e Cerqueira César, se torne referência na produção de café de qualidade. Nesse sentido, o Sebrae presta assistência técnica para que os outros agricultores obtenham as certificações necessárias.

O objetivo dos sócios é que, com a organização, outros produtores passem a buscar mais certificações e, em longo prazo, melhorar a qualidade do café em relação ao produzido atualmente. “A vantagem de todo o processo é que, como a região de Piraju ainda não é reconhecida como produtora de um café de qualidade, a iniciativa da Unimesp Agropecuária, combinada com a organização setorial e novas certificações, pode mudar esse estágio”, analisa Rafael Colella.

Do total de 20 grandes produtores hoje existentes na região de Piraju, apenas um, além da Unimesp Agropecuária, possui certificação de qualidade. “As nossas certificações estão dentro de um contexto mais importante, que é buscar um nível de organização não existente hoje e, por meio delas, estimular a setorização dos cafeicultores”, analisa Osvaldo Vieira.

“Em longo prazo, nossa idéia é que se tenha um selo de qualidade, como ‘Cafés de Piraju’, além de uma nova marca e um processo de torrefação, que ainda estamos analisando”, explica Osvaldo Vieira. “Nos próximos cinco anos, esperamos ampliar o investimento com a aquisição de novas propriedades. Essa projeção vai depender tanto da lucratividade do mercado quanto da valorização que as terras da região poderão sofrer”, conclui Fábio Nastari. As informações são da assessoria de imprensa da Unimesp Agropecuária.

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