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Registro de biológicos bate recorde

Com mais 13 registros número total chega a 76 produtos


Foto: Pixabay

O Ministério da Agricultura trabalha com agilidade para a liberação de novos defensivos de base biológica, aqueles que usam ingredientes da natureza em suas formulações, oferecendo baixo impacto pra o meio ambiente.

Nesta sexta-feira (27) o Diário Oficial da União traz o registro de mais 42 produtos formulados, ou seja, defensivos agrícolas que efetivamente estarão disponíveis para uso pelos agricultores. Deste total, 13 são defensivos agrícolas de controle biológico, sendo seis deles autorizados para uso na agricultura orgânica.

Dos 13 produtos registrados hoje, 11 são compostos por micro-organismos como Beauveria bassiana, Bacillus amyloliquefaciens ou Metarhizium anisopliae, Cryptolaemus montrouzieri e Hirsutella thompsonii, agentes biológicos de controle de pragas que atacam os cultivos brasileiros. Outros dois registros têm como base ácido giberélico, hormônio vegetal que atua como regulador do crescimento das plantas.

Os produtos considerados de baixo impacto possuem ingredientes ativos biológicos, microbiológicos, semioquímicos, bioquímicos, fitoquímicos e reguladores de crescimento, podendo ser autorizados para uso em vários casos na agricultura orgânica. Ao mesmo tempo em que contribuem para o aumento da sustentabilidade da agricultura nacional, os produtos fitossanitários com agentes de controle biológico na sua formulação são alternativas para os produtores rurais no combate às pragas.

Com a publicação desses 13 produtos, o ano de 2020 soma 76 produtos de baixo impacto registrados. Este é, até o momento, o maior número de registros de produtos desse perfil em um mesmo ano. Para se ter ideia da dimensão desta expansão em 2000 eram apenas dois produtos. Em 2010 foram quatro registros. Os números começaram a crescer nos últimos cinco anos e com maior expressividade há três anos. Em 2018 foram 52 registros e em 2019 foram 43.

“Faltando um mês até o fim do ano, 2020 já se desenha como o ano verde em termos de registro de biopesticidas sustentáveis. Esse é um recorde que contribui imensamente para a sustentabilidade da agricultura brasileira”, destaca o coordenador-geral de Agrotóxicos e Afins, Bruno Breitenbach.

Todos registros de biológicos e convencionais podem ser visto aqui.
 

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