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Rentabilidade de algodão transgênico é 50% maior em MS

A variedade tem alcançado rendimento de 366 arrobas de algodão por hectare


A colheita sul-mato-grossense de algodão deve seguir até agosto, mas os primeiros resultados em produtividade já começam a aparecer no município de Costa Rica: o maior produtor do Estado e o 16º maior do País. O algodão transgênico cultivado na região tem alcançado rendimento de 366 arrobas de algodão por hectare, o que significa alta de 50% sobre a produtividade média da cultura no Estado – estimada em 245 @/hectare pela Conab, segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento).

Na Fazenda Planalto – do grupo SLC Agrícola, segundo maior produtor de algodão em pluma do País – aproximadamente 50% dos 7,1 mil hectares plantados com algodão já foram colhidos, desde o final de junho, quando a colheita foi iniciada. Sozinha, a Fazenda Planalto representa aproximadamente 17% da produção estadual de algodão, sendo que as oito propriedades do grupo SLC respondem por 4% da produção nacional de algodão, com 36 mil hectares cultivados em MS, Mato Grosso, Goiás e Maranhão. Na propriedade estão plantados 600 ha de algodão transgênico, para fins comerciais, com autorização da Conselho Técnico Nacional de Biossegurança (CTNBio).

De acordo com o coordenador de produção da SLC, Mario Penteado, as boas condições edafoclimáticas (de clima e solo) da região de Costa Rica e Chapadão do Sul, somadas ao plantio de algodão transgênico, proporcionam ganhos em produtividade, em relação a outras regiões do País.

Segundo a Conab, a produtividade média em MS, de 245 arrobas de algodão por hectare, fica atrás apenas do rendimento registrado em Mato Grosso e na Bahia. Apesar de o índice posicionar o Estado com a terceira melhor produtividade, as condições favoráveis para a produção da cultura tem tornado a região de Chapadão do Sul e de Costa Rica como um dos grandes pólos produtores de algodão do País. De acordo com Penteado, na Fazenda Planalto, por exemplo, a produtividade do transgênico cultivado em 5 ha experimentais atingiu, em média, 366@ de algodão por hectare, o que comprova o elevado nível tecnológico empregado nas lavouras e confirma a região com um dos melhores desempenhos do País.

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