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Resolução de renegociação não atende pleito da Fetag

Resolução não prevê a renegociação do custeio pecuário


O vice-presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, ao avaliar a Resolução 4.048, publicada ontem (26) pelo Conselho Monetário Nacional que autoriza a renegociação de operações de crédito rural de custeio e investimento para produtores atingidos pela estiagem, disse que ela não atende as condições de renegociação para os agricultores familiares enquadrados no Pronaf.


Segundo o dirigente, a resolução não prevê a renegociação do custeio pecuário, que não é amparado pelo Proagro. Além disso, não contempla a renegociação dos investimentos, tanto no Programa Mais Alimentos, como do Pronaf normal. “Para a agricultura familiar essa medida não traz qualquer novidade. Isto significa que continuamos na mesma, ou seja, com vencimentos ao longo deste ano e, portanto, desamparados”, justifica.

A direção da Fetag entregou ontem ao governador Tarso Genro e, por sua vez, à presidente Dilma Rousseff, que esteve em Porto Alegre, solicitando uma resolução específica à agricultura familiar ou mesmo que chame as entidades para tratar desta questão. Na segunda-feira, dia 30, a Comissão de Política Agrícola e os coordenadores regionais da Fetag irão se reunir, às 10h, na sede da Federação, para avaliar todo o quadro de estiagem, bem como a referida resolução. “Se for necessário faremos mobilizações nos próximos dias”, adianta Joel.

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