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Reunião da ISGA na Argentina define metas para 2017

Biotecnologia e missões internacionais estão no foco da Aliança Internacional


A busca por celeridade nas aprovações de biotecnologias voltadas para a soja continuará sendo uma das principais metas a serem trabalhadas em 2017 pela Aliança Internacional dos Produtores de Soja (ISGA, na sigla em inglês). O objetivo foi definido em reuniões realizadas nos dias 1º e 2 de dezembro em Buenos Aires, na Argentina. A agilidade e sincronismo de aprovações de novas biotecnologias entre os países participantes da Aliança e os principais mercados consumidores como China e União Europeia ainda serão os principais focos da ISGA, grupo que reúne representantes de produtores de soja do Brasil, Estados Unidos, Argentina, Canadá, Uruguai e Paraguai.

Outra meta para 2017 é a realização de missões internacionais. “Buscaremos fazer missões conjuntas, levando representantes oficiais dos governos de todos os países participantes, para a Índia e a China no próximo ano. Desta forma, Além de oficializar as missões, de preferência com a presença de representantes dos ministérios da agricultura dos países, o intuito é que as conversas sejam feitas de governo para governo”, explica o diretor executivo da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Wellington Andrade.

Também está no foco da ISGA uma viagem para a Europa. Nesta viagem à Bélgica, o objetivo principal será o suporte a entidades europeias como Fefac (Federação Europeia das Indústrias de Rações) e Coceral (Associação das Indústrias de Óleo e Cereais da Europa) na discussão sobre a autorização para continuidade do uso do glifosato na União Europeia, já que em dezembro de 2017, necessariamente, o bloco europeu deverá tomar essa decisão.

“Entre outros pontos a serem discutidos pela Aliança está o monitoramento no CODEX da discussão sobre a redução do fator de conversão de nitrogênio na soja, os níveis mínimos de resíduos químicos aceitos pelos países consumidores, e um assunto muito em voga na Europa e que pode adentrar a China sobre "New Breeding Techniques" (NBTs), que consiste na alteração do próprio genoma da planta, visando o melhoramento genético e a eficiência na produtividade, técnica diferente da transgenia, a qual é caracterizada pela inserção de um novo genoma dentro da planta", explica Andrade.

Também presente no evento, o presidente da Aprosoja, Endrigo Dalcin, faz uma avaliação do trabalho da ISGA neste ano e das perspectivas para o próximo.

“Nós conseguimos fazer o fechamento do ano e já dar um direcionamento para 2017. Para o ano que vem, por exemplo, um dos objetivos é criar um estatuto da Aliança. Outra meta continua sendo fomentar o consumo de soja no mundo, abrir novos mercados, principalmente em países nos quais ainda não temos muito acesso, como a Índia. Além disso, queremos fortalecer a liberação de eventos de biotecnologia, principalmente em países como a China. De maneira geral, discussão foi bastante produtiva”, afirma.

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