O governador Germano Rigotto disse ontem que há plantio transgênico em todo país e repudiou o 'carimbo' que designa apenas o Estado como produtor destes alimentos. 'A solução para a comercialização dos transgênicos não é para o Rio Grande do Sul, mas para todos os estados do Brasil que produzem soja'. Ele defendeu a diferenciação entre os produtos convencionais e os geneticamente modificados e cobrou uma política forte de rotulagem. Também lamentou as restrições à pesquisa.
Ontem, Rigotto recebeu um plano de reconversão da sojicultura gaúcha, da bancada estadual do PT, que sugere a segregação dos alimentos convencionais e modificados, a assinatura de Termo de Ajustamento de Conduta para assegurar o plantio tradicional e a fiscalização da fronteira para impedir o contrabando. O governador afirmou que estudará o projeto, acrescentando, porém, ser preciso criar lei que regule as próximas safras.
A viabilização da colheita foi tema de reunião ontem da Fetag, junto com Fecoagro, Delegacia do Mapa no Estado, SAA e Assembléia. Segundo o presidente da Fetag, Ezídio Pinheiro, foi defendida a comercialização de toda a safra atual, sem discriminar produtores nem o destino para o mercado externo e interno. O delegado federal do Mapa no RS, Francisco Signor, disse não haver viabilidade técnica para separar a soja transgênica da convencional. Um documento com todos os pontos em discussão será entregue ao ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, dia 17, no Fórum Nacional da Soja.
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