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Rio Grande do Sul precisa reestruturar vigilância sanitária


O Rio Grande do Sul precisa reestruturar sua vigilância sanitária. Segundo dados apresentados ontem na CPI das Carnes, na Assembléia Legislativa, em Porto Alegre, nos últimos dez anos o Departamento de Produção Animal (DPA) da Secretaria de Agricultura do Estado (SAA) perdeu cerca de 50% de sua estrutura de pessoal, hoje resumida a 172 veterinários e 600 auxiliares rurais que se desdobram na inspeção e fiscalização de 440 empresas pelo RS, além das ações de defesa nas 239 inspetorias veterinárias. A situação só não é pior pela contratação emergencial de mais 100 veterinários e 1000 auxiliares até março de 2004. Há dez anos, a estrutura de pessoal chegava a 360 veterinários e 1.800 auxiliares rurais.

A diretora do DPA, Ildara Vargas, confirmou a defasagem de pessoal e alertou que se não houver um reforço da fiscalização, há risco do ingresso de doenças que afetam os animais. O RS tem um rebanho bovino/bubalino) de 14 milhões de cabeças, e aproximadamente 1,2 milhão são abatidas sob inspeção oficial. Considerando o abate irregular de 1 milhão de cabeças ao ano, o RS tem prejuízo anual de R$ 126,7 milhões. Além da perdas financeiras, também há o risco de despesas com a saúde humana.

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