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Rio Grande do Sul tem vazio sanitário natural da soja

A entressafra e as baixas temperaturas provocam um vazio natural no Estado


A entressafra e as baixas temperaturas registradas fazem com que o Estado tenha um "vazio sanitário natural" contra a ferrugem da soja. Apesar de não estar obrigado por lei a adotar a medida - que consiste na interrupção do plantio -, o combate se dá em função do clima. "A maior ocorrência de ferrugem no RS é em janeiro e fevereiro, não há registro na entressafra", diz a pesquisadora da Embrapa Trigo Leila Costamilan. O ideal é respeitar o intervalo. Uma alternativa é a rotação com culturas que não sejam da mesma família da soja. "Trigo, milho e plantas de cobertura são opções interessantes", orienta a pesquisadora da Embrapa Soja, Claudine Seixas. O feijão deve ser evitado por apresentar problemas comuns aos da oleaginosa. "Ele proporcia o aparecimento de mosca branca", adverte.

Em outras regiões produtoras, como a de São Paulo, o vazio sanitário de 90 dias para o cultivo vai até 30 de setembro, conforme resolução da Secretaria de Agricultura. A medida deve evitar a proliferação da ferrugem, que se desenvolve em épocas de temperaturas amenas e bastante molhamento do solo. Além de SP, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Tocantins e Maranhão contam com o vazio sanitário. O presidente da Comissão de Combate à Ferrugem Asiática da Soja da Secretaria, Cristiano Geller, informa que a época normal de plantio é entre outubro e novembro, mas produtores que têm sistemas de irrigação antecipam a atividade.

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