Ministro da Agricultura tem alternativas para a falta do produto convencional no mercado interno
“Nós não vamos importar milho transgênico. A prioridade é aumentar a produção de produtos alternativos como sorgo, aveia e milheto para compensar a falta do produto”, afirmou o Ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, em entrevista publicada pelo jornal Folha de São Paulo, em sua edição de 1o de janeiro de 2003.
O Ministro Roberto Rodrigues também rejeitou a idéia de usar seu ministério para pressionar pela liberação dos organismos geneticamente modificados (OGMs), como fez seu antecessor, Pratini de Moraes.
“Primeiro, é importante que haja uma
definição científica da questão”, ressaltou Rodrigues, fazendo coro com organizações não governamentais que conseguem há quatro anos impedir, com o apoio de decisões da Justiça federal, a comercialização de OGMs no Brasil.
Segundo o Ministro, “enquanto não houver indícios de que os transgênicos não representam perigo para a saúde, para o ambiente etc, não se mexe na legislação”.
Roberto Rodrigues também adiantou que ainda é necessário um estudo da aceitação do mercado internacional a esse produto.
“Se o prêmio pago para o produtor convencional for maior, vamos priorizar a produção de não-transgênicos”.