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Robô pode substituir humano na colheita de tomates

Panasonic introduziu conceito na Exibição Internacional de Robôs de Tóquio


A automação de tarefas repetitivas na construção e na fabricação de produtos está presente há um bom tempo. Mas no mês passado, a japonesa Panasonic introduziu um robô na Exibição Internacional de Robôs de Tóquio que terá implicações para os trabalhadores da colheita de frutas. A colheita de tomates é mais complicada do que se pensa. Cada fruta precisa ser arrancada da árvore uma vez que esteja maduro, não antes. Também é uma operação delicada: os tomates se machucam facilmente e um arranhão pode levar a uma caixa inteira a não ser usada.

O robô da Panasonic depende de uma combinação entre a câmara, sensor de variação de imagem e tecnologia de inteligência artificial. Primeiro, reconhece cada tomate que está pronto para ser colhido. Depois, faz um corte preciso e colhe de forma precisa para mover o tomate do tomateiro para o balde.

O robô pode ser montado em um trilho, permitindo deslizar da árvore para o fim. Em termos de velocidade, a Panasonic espera que o robô tenha um desempenho pelo menos igual ao de um humano, colhendo a uma velocidade média de 10 tomates por minuto. Por outro lado, os robôs não precisam intervalos, aumento de salários ou faltar por doença.

A Panasonic somente demonstrou o robô e não revelou nada sobre o seu custos e quando chegaria ao mercado.

As colheitas de frutas devem ser o mercado de trabalho mais afetado pela introdução de robôs na agricultura. Por outro lado, também é o setor onde se encontra maior escassez de trabalhadores qualificados em diversos lugares, como Mendoza, na Argentina, bem como na Califórnia, nos Estados Unidos.

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