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Romênia monitorará grãos da Ucrânia em trânsito e busca limitar importações

A Bulgária juntou-se a eles na quarta-feira para proibir temporariamente as importações de grãos ucranianos


Foto: Divulgação

A Bulgária juntou-se a eles na quarta-feira para proibir temporariamente as importações de grãos ucranianos, já que os países da Europa Central e Oriental estão sob pressão doméstica para proteger os agricultores locais. A Ucrânia, um dos principais exportadores de grãos do mundo, teve que encontrar rotas alternativas de navegação através dos países vizinhos, uma vez que o acesso aos seus próprios portos é limitado desde a invasão da Rússia há mais de um ano.

Mas gargalos logísticos e distâncias mais curtas fizeram com que milhões de toneladas de grãos acabassem nos estados vizinhos, distorcendo a demanda local e os preços. O grão ucraniano é isento de impostos alfandegários da UE e mais barato do que o produzido na União Europeia.

O ministro da Agricultura da Romênia, Petre Daea, conversou por videoconferência com seu colega ucraniano, Mykola Solsky, e pediu-lhe que "identificasse rapidamente soluções para restringir as exportações de grãos e oleaginosas para a Romênia", disse o ministério em comunicado.

Os dois se encontrarão em Bucareste na sexta-feira para identificar as melhores soluções para os dois países. "Como estado membro da UE, a Romênia apóia as medidas da Comissão Europeia para ajudar a Ucrânia e continuará a garantir o trânsito de grãos para países terceiros e rotas comerciais tradicionais", disse o comunicado do ministério. O Ministério da Agricultura da Ucrânia não estava imediatamente disponível para comentar.

A Comissão Europeia disse na quarta-feira que está preparando 100 milhões de euros (US$ 109,69 milhões) de compensação para agricultores em países que fazem fronteira com a Ucrânia e planeja introduzir restrições às importações.

A partir de quarta-feira, a Romênia realizará controles de qualidade nos produtos alimentícios ucranianos nos postos de fronteira, em vez de nos pontos de destino, para determinar se os produtos cumprem a legislação europeia, disse o ministério. Ele disse que a medida foi decidida depois que outro estado da UE descobriu grãos com níveis de pesticidas acima dos níveis aprovados pela UE.

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