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Roubo de gado aumenta em MT

Quadrilhas especializadas em furto e roubo de gado


A Polícia Civil de Mato Grosso tem recebido informações que deverão permitir a abertura de inquérito policial para apurar a suspeita de quadrilhas especializadas em furto e roubo de gado que, numa medida ousada, ainda buscam comercializá-lo em território mato-grossense.

Somente neste ano, 30 propriedades localizadas na Baixada Cuiabana foram alvos de roubo e furto de gado. No último dia 13 de maio, o pecuarista Ildeon Ferreira Borges teve 23 animais furtados, por volta das 10 da manhã. O gado estava em um pasto arrendado pelo pecuarista, numa fazenda na localizada na região de Santo Antônio de Leverger.

O pecuarista registrou Boletim de Ocorrência por furto em uma delegacia próxima à sua propriedade.

Conforme a denúncia, no último dia 13 de maio criminosos invadiram a fazenda cujo pasto havia sido arrendado e levaram 21 vacas, além de dois bezerros.

Seis dias depois, quando o pecuarista Ildeon Borges, foi participar de um leilão no Parque de Exposição de Cuiabá, que era realizado pela Estância Nogueira, de propriedade do pecuarista e pré-candidato a prefeito pelo PSDB de Santo Antônio De Leverger, Celso Nogueira, avistou os animais que foram furtados de sua propriedade sendo vendidos legalmente.

A reportagem entrou em contato com a empresa organizadora do leilão e foi informada por um representante que todos os animais colocados à venda estavam com toda a documentação emitida pelo Indea (Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso) e foi rechaçada qualquer possibilidade de irregularidade.

O episódio gerou constrangimento em parte da classe empresarial, que vai requerer providências imediatas ao Sindicato Rural e aos órgãos fiscalizadores, para evitar que algum comprador de gado seja incriminado por supostas falhas.

Diante do episódio, um inquérito será instaurado para apurar tanto o furto, quanto a possibilidade de falsificação de documentos, o que poderia envolver um esquema ilegal com a participação de empresários e servidores públicos, para os gados serem transportados e comercializados dentro de uma aparente legalidade.

O rumoroso caso ainda pode apontar para indícios de crimes de receptação e formação de quadrilha. 

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