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RS: plantas de cobertura de solo de inverno e verão são tema de publicação

Publicação aborda plantas de cobertura de solo em sistemas de produção de grãos no inverno e no verão


Foto: Divulgação

O cultivo de plantas de cobertura em rotação com culturas anuais de grãos de importância econômica, como soja e trigo, é o tema da circular "Culturas de cobertura de solo em sistemas de produção de grãos", publicada pelo Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR) e disponível gratuitamente em www.agricultura.rs.gov.br/publicacoes. 

Pesquisadores do DDPA avaliaram a campo, nos centros de pesquisa em Júlio de Castilhos e São Borja, a rotação de culturas com espécies de cobertura de solo, leguminosas e gramíneas, nas entressafras de culturas como feijão, trigo, soja e milho, fechando um ciclo de três anos agrícolas. “O que nos motivou, a princípio, foi o entusiasmo em trabalhar com plantas de cobertura e verificar os benefícios gerados por um sistema de manejo mais diversificado, equilibrado e conservacionista”, explica a pesquisadora Madalena Boeni, uma das autoras da publicação. 

Foram avaliados como cobertura de solo de verão a gramínea milheto e as leguminosas crotalária-júncea, guandu-anão e mucuna-preta. Para cobertura no inverno, foram utilizadas aveia-preta, ervilhaca, centeio e nabo forrageiro. “As plantas de cobertura se constituem em estratégia para melhoria dos atributos físicos, químicos e biológicos do solo e são essenciais para incrementos de matéria orgânica, que é a chave para construir a qualidade do solo”, destaca a pesquisadora. 

Os experimentos realizados em Júlio de Castilhos fizeram parte da implantação de uma Unidade Demonstrativa de plantas de cobertura de solo de inverno e de verão no centro de pesquisa, com visitações de agricultores, estudantes e profissionais. “Desenvolvemos ações de pesquisa e extensão a fim de divulgar os benefícios e a importância do uso de diferentes espécies de cobertura de solo em sistemas de produção, como prática agronômica preconizada pela agricultura conservacionista, o que justifica o investimento no bem mais importante de qualquer propriedade rural, o solo”, finaliza Madalena.

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