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RS Biodiversidade qualifica informações para extensionistas da Região Central

O Projeto é uma das políticas do Governo do Estado para proteção e conservação dos recursos naturais


Em reunião realizada nesta quarta-feira (04-01), no Escritório Regional da Emater/RS-Ascar de Santa Maria, com o coordenador estadual do Programa RS Biodiversidade pela Emater/RS-Ascar, Célio Colle, e o assistente técnico regional do meio ambiente, Luiz Antonio Rocha Barcellos, foram qualificadas ações operacionais com a assistente técnica administrativa da área contábil, Rosani Machado de Jesus, e a médica veterinária de Encruzilhada do Sul, Claudia Rosso Cargnelutti. Na parte da tarde, Colle e Barcellos seguiram para Jaguari, para nivelar as mesmas informações e procedimentos com extensionistas do município.

A intenção da rodada na Região Central é promover condições plenas de execução do Projeto RS Biodiversidade na Quarta Colônia de Imigração Italiana, que envolve os municípios de Agudo, Dona Francisca, Faxinal do Soturno, Itaara, Ivorá, Nova Palma, Pinhal Grande, Restinga Seca, Santa Maria, São João do Polêsine e Silveira Martins; também nos municípios de Itaqui, São Borja, Maçambará e Encruzilhada do Sul, estes últimos pertencentes à área dos Campos da Campanha, mas que estão na área administrativa da Emater/RS-Ascar de Santa Maria. O RS Biodiversidade tem ainda mais duas áreas prioritárias, o Escudo Riograndense e o Litoral Médio.

O Projeto é uma das políticas do Governo do Estado para proteção e conservação dos recursos naturais e busca promover a incorporação do tema biodiversidade nas instituições e comunidades envolvidas. Os recursos para sua execução provêm de uma doação de US$ 5 milhões do Fundo Global do Meio Ambiente (GEF) por meio do Banco Mundial, com contrapartida de US$ 6,1 milhões por parte do Governo do Estado. O projeto é coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e executado pela Emater/RS-Ascar, Fundação Zoobotânica, Fepam e TNC Brasil (The Nature Conservancy - Brasil).

Nos municípios, serão realizados estudos para estabelecimento de corredores de biodiversidade e para a implantação de unidades demonstrativas (UD’s) em propriedades selecionadas. “Elas servirão como laboratório para a realização e validação de práticas, como dias de campo e reuniões técnicas, abordando a recuperação e a conservação da biodiversidade nas propriedades rurais”, explica Barcellos.

Segundo Célio Colle, 14 unidades demonstrativas estarão em funcionamento até o final de janeiro. “Estas reuniões administrativas tratam da parcela dos recursos do projeto e dos encaminhamentos que o extensionista deve fazer para implantar a UD. Em março, estaremos realizando as capacitações para os técnicos”, afirma Colle.

Ações

No Bioma Pampa, o foco do trabalho do RS Biodiversidade está no manejo racional dos campos naturais com a subdivisão das áreas de pastagem e ajuste da carga animal para cada área. Nas UD’s dos municípios de Itaqui, São Borja, Maçambará e Encruzilhada do Sul serão feitas cercas elétricas com o uso de eletrificadores solares para a contenção animal. “Esse sistema fomenta o melhoramento dos solos e aumento da concentração animal”, diz Barcellos.

Na Quarta Colônia, o investimento será nos sistemas agroflorestais com a preservação da Mata Atlântica e da mata ciliar. “A segunda parte do projeto tem outras demandas, como a compra de mudas nativas e frutíferas”, explica Barcellos.

Com as UD’s já implantadas, o projeto passa para uma nova etapa, que abrange o desenvolvimento de ações que viabilizem uma adequada gestão da biodiversidade, com enfoque na educação ambiental, na produção de conhecimento e difusão do tema, serviços ambientais e manejo de espécies.

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