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RS não consegue concluir plantio de milho

Enquanto isso a colheita da primeira safra avançou para 20% das áreas no Estado


Foto: Marcel Oliveira

A colheita do milho avançou para 20% das áreas no Estado, outros 28% estão em maturação, 25% em enchimento de grãos, 10% em floração e 17% em germinação e desenvolvimento vegetativo. A produtividade de áreas sem irrigação é reduzida.

Assim como a soja, também também faltam 5% para conclusão do plantio da área total estimada para a primeira safra do grão. Em 6 de dezembro 94% da área havia sido plantada, representando avanço de apenas 1% em mais de um mês. A média dos últimos cinco anos é de 99%. As informações são do Informativo Conjuntural, produzido e divulgado nesta quinta-feira (13/01) pela Gerência de Planejamento (GPL) da Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr).

Na Fronteira Oeste – regional administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, a colheita foi iniciada com médias abaixo do esperado devido aos efeitos da estiagem que resultou na secagem antecipada das plantas. Em lavouras irrigadas, os agricultores têm utilizado maiores volumes de água para mitigar as perdas decorrentes das altas temperaturas, dos ventos constantes e da baixa umidade do ar.

Na Campanha, são observadas perdas de produtividade de até 30% devido à falta de umidade no solo. As aplicações de fertilizantes nitrogenados e de herbicidas seguem atrasadas nos municípios onde foram baixos os volumes de chuva ocorrida em 04 e 05/01.

Na de Caxias do Sul, a média de perdas está em 25%, variáveis em função do estádio de desenvolvimento da cultura e da microrregião onde se localizam as lavouras. Na de Frederico Westphalen, as chuvas favoreceram o enchimento de grãos nas áreas que ainda não haviam sido colhidas; no entanto, o milho que ainda está a campo apresenta baixo potencial produtivo. A colheita avança na região, mas muitas áreas destinadas à colheita de grãos foram destinadas para a alimentação animal.

Na regional da Emater/RS-Ascar de Ijuí, as perdas na cultura estão consolidadas nas áreas em maturação; lavouras irrigadas apresentam redução do potencial produtivo, devido às altas temperaturas. As produtividades médias alcançadas variam de 42 a 155 sacas por hectare, dependendo da tecnologia empregada e do percentual de área irrigada.

Na de Pelotas, as lavouras implantadas no cedo foram beneficiadas pelas últimas chuvas, pois encontram-se em estádio reprodutivo. No entanto, a irregularidade das precipitações gera perdas em lavouras onde não choveu e naquelas em que o volume precipitado foi baixo.

Na de Porto Alegre, de forma geral as lavouras apresentam adequado desenvolvimento, apesar da irregularidade pluviométrica; mas em alguns municípios, a perda é de cerca de 25%. A precipitação ocorrida na última semana possibilitou a germinação de lavouras recentemente implantadas e também daquelas onde houve replantio em função da falta de umidade na primeira semeadura de milho.

Na regional de Santa Rosa, algumas lavouras apresentam perda superior a 80% em relação à produtividade esperada inicial, cujos produtores têm solicitado o amparo do Proagro e a liberação dessas lavouras para a alimentação de bovinos.

Comercialização (saca de 60 quilos)

Conforme o levantamento semanal de preços realizado pela Emater/RS-Ascar no Rio Grande do Sul, o preço da saca de milho passou de R$ 88,60, valor médio de comercialização identificado na semana passada, para R$ 92,32. A variação representa um acréscimo de 4,30% na cotação semanal do produto.

 

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