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RS Rural repassa R$ 482,9 mil para criação de unidades de beneficiamento de cebola e pescado


O programa RS Rural, da Secretaria da Agricultura e Abastecimento (SAA), entrega, nesta sexta-feira (18), às 14h, no salão Bailão da Borboleta, em São José do Norte, região Sul, R$ 482,9 mil para 216 famílias de agricultores e pescadores do município. Parte da verba, cerca de R$ 134 mil, destinada a atender as comunidades mais pobres do Estado e com problemas de degradação ambiental, será utilizada para realizar um antigo sonho dos produtores.

Há cerca de três anos, os agricultores da região necessitam de um local para secar, armazenar e industrializar a produção de cebola, a fim de garantir um produto com mais qualidade, durabilidade e uma renda superior para as famílias. Atendendo a solicitação, o Governo do Estado está disponibilizando recursos para aquisição de máquinas de classificação e beneficiamento de cebola, máquinas de costura para fechamento dos sacos e para a construção de três galpões coletivos de beneficiamento do produto. O dinheiro vai garantir que na época de safra as famílias das comunidades de Turpim, Sede, Capão do Meio, Saraiva e localidades próximas, tenham maior segurança e novas alternativas de comercialização. A atividade, que representa uma das maiores fontes de arrecadação do município, teve no ano passado, segundo a Emater, uma produtividade média em torno de 20 mil quilos de cebola por hectares, em uma área de aproximadamente 2,5 mil hectares.

O restante da verba, R$ 348,9 mil, vai viabilizar a construção de uma unidade de processamento do pescado. Neste projeto, também executado pela assistência técnica da Emater, 147 famílias de pescadores artesanais, organizados no Núcleo da Pesca do município, receberão todo o material e equipamento necessário para limpeza, seleção e processamento do produto. De acordo com o secretário executivo do RS Rural, Jair Seidel, esta obra permitirá que os pescadores diminuam a ação dos atravessadores, ficando com 100% do lucro. "Atualmente os pescadores recebem entre um e dois reais, o que representa um percentual, de 10 a 15% do valor pago pelo consumidor final. Com a instalação da unidade eles passarão a entregar o produto pronto, embalado e com o preço final superior", explica Seidel.

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