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Ruralistas cobram freio a importações de leite

Produtores brasileiros são prejudicados pela diferença no custo em relação a outros países


A bancada ruralista reivindicou, ontem, ao ministro Reinhold Stephanes, medidas para reduzir as importações de leite da Argentina e do Uruguai e que compras de outros países sejam barradas, principalmente da Nova Zelândia. Segundo o deputado Luis Carlos Heinze, apenas em julho, entraram no país 4,6 mil toneladas de leite em pó uruguaio, enquanto, em 2008, o volume importado do país foi de 11 mil t. 'Produtores das duas nações têm subsídios de R$ 0,13 por litro.'

O presidente do Conseleite, Carlos Feijó, afirma que é preciso impedir a entrada em excesso do produto, que chega com valores inferiores ao custo local. 'Não somos contra a importação, mas é uma concorrência predatória.' Conforme o Sindilat, as importações do Uruguai e da Argentina atingiram média de 3 mil a 4 mil toneladas ao mês de cada país nos últimos 60 dias. 'O produtor já sente isso na remuneração em função da safra e da baixa demanda. O aumento da entrada pode acentuar a queda já prevista para o período.'

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