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Rússia segue reduzindo a importação de todos os tipos de carne

Os números do primeiro semestre apontam que a importação de carnes avícolas (essencialmente, a de frango) sofreu um recuo de 38% em relação ao mesmo período do ano passado


Dados do Ministério da Agricultura da Rússia coligidos e divulgados pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) revelam que o governo russo vem, efetivamente, mantendo a produção animal (ou a agropecuária) entre suas grandes prioridades. Além disso, permanece firme na meta de reduzir as importações de carnes para um quarto (25%) do consumo interno total, contra mais de um terço em 2008.

Os números do primeiro semestre de 2009 apontam nessa direção. Indicam, por exemplo, que a importação de carnes avícolas (essencialmente, a de frango) sofreu um recuo de 38% em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto a das demais carnes recuou quase 28%.

Dessa forma, o volume de carnes avícolas – que em 2005 correspondeu a mais da metade (51%) de todas as carnes importadas pela Rússia e que nos seis primeiros meses do ano passado representou não mais do que 45% do total – neste ano está reduzido a apenas 41% do total importado.

O mesmo USDA estima que neste ano o consumo de carnes avícolas dos russos deve aumentar cerca de 2% em relação a 2008 e chegar aos 2,915 milhões de toneladas, com 96% desse volume correspondendo à carne de frango.

Tal demanda, diz o USDA, deve ser atendida com uma produção interna 11% maior que a do ano passado (cerca de 1,815 milhão de toneladas) e importações de 1,060 milhão de toneladas (980 mil toneladas só de carne de frango).

Mas, como se constata, essa projeção de importação não condiz com a meta do governo russo, pois corresponde a mais de um terço (36%) do consumo previsto. Assim, o mais provável é a importação, neste semestre, de um volume similar ao registrado no semestre passado, com um total anual da ordem de 725 mil toneladas – volume que, não por acaso, corresponde a 25% do consumo total previsto.

Neste caso, o recuo das importações – que no primeiro semestre ficou em 38% - pode chegar no ano aos 40%.

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