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Safra de outono deverá trazer bom retorno aos apicultores do RS

A perspectiva é de que o preço médio seja de R$ 10


A criação de abelhas na propriedade familiar é uma alternativa para garantir a segurança e a soberania alimentar, bem como a geração de renda e a diversificação da produção rural. Com a criação das abelhas é possível explorar produtos como pólen apícola, geleia real, cera, própolis e mel. A safra de mel neste período de outono, segundo a agrônoma da Emater/RS-Ascar, Suzana Medianeira Lunardi, está bastante animadora para os produtores, diferentemente do que ocorreu na primavera, quando a quantidade coletada foi baixa, o que contribuiu para o aumento do preço do quilo.

A abundância de florada do eucalipto, as chuvas bem distribuídas, as temperaturas adequadas para a época e os dias ensolarados tem possibilitado para alguns produtores o uso da segunda sobrecaixa. Suzana alerta que este período também requer atenção dos produtores para o manejo das colméias, com revisão dos ninhos, e a necessidade de fornecimento de alimentação para o período inverno, dando condições aos enxames de entrarem na primavera fortalecidos e prontos para começarem a produção do mel.

A perspectiva é de que o preço médio do mel, na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Porto Alegre, seja de R$ 10 no outono. A venda feita pelos apicultores costuma ocorrer em feiras municipais, nos mercados locais e em Feiras do Mel. Vendas diretamente ao consumidor serão realizadas dia 21 de maio em Maquiné e Osório, além de outros municípios da região metropolitana, em razão da comemoração ao Dia do Apicultor, celebrado em 22 de maio.

A data busca valorizar e chamar a atenção para esta atividade, desenvolvida há milênios. Há registros que situam a utilização do mel pelos sumérios desde o ano 5.000 a.C e o aparecimento da apicultura em 2.400 a.C., no Antigo Egito. No Brasil, apesar de a criação de abelhas já existir há bastante tempo, seu desenvolvimento só ocorreu a partir de 1955, com a 1ª Semana de Apicultura e Genética de Abelhas, realizada em São Paulo, quando foi transformada em uma atividade técnico-científica.

A atividade, inicialmente praticada de forma rudimentar, praticamente destruía o enxame no momento da colheita. Com o passar do tempo, foram desenvolvidas técnicas para o manejo correto das abelhas e cuidado com os apiários que permitiram o melhoramento quantitativo e qualitativo da produção.

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