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Safra se recupera em julho, mas clima de agosto prejudica

De acordo com dados divulgados ontem pela entidade, o tempo mais seco no mês de julho favoreceu a maturação da cana


As chuvas incomuns para o início de agosto no Centro-Sul do Brasil vão minimizar o avanço de moagem da cana-de-açúcar obtido em julho, quando o clima esteve mais favorável. E a estimativa do mercado é de que o desempenho da safra será ainda pior do que se esperava, pois ainda há pela frente um mês de setembro e outubro historicamente mais chuvosos. Até meados de agosto, a União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica) deve rever para baixo a estimativa de moagem de 498 milhões de toneladas nesta safra na região. "O principal é que há projetos grandes cujo início de moagem estão atrasada", afirma Antônio de Pádua Rodrigues, diretor-técnico da Unica.

De acordo com dados divulgados ontem pela entidade, o tempo mais seco no mês de julho favoreceu a maturação da cana, cujo nível de açúcar foi 1,61% maior do que o registrado na segunda quinzena de julho de 2007. A moagem também teve recuperação e, no acumulado da colheita, está 11,57% superior ao obtido no ciclo passado. "No entanto, a recuperação está sendo prejudicada pelas condições climáticas. As chuvas acima da média farão com que a moagem de cana na primeira quinzena de agosto seja inferior em até 10 milhões de toneladas em relação ao potencial para o mês", diz Rodrigues.

Financiamento

O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 1,2 bilhão para Companhia Brasileira de Energia Renovável (Brenco). Os recursos serão usados na construção das quatro primeiras unidades de bioenergia da Brenco, que compõem a primeira fase do projeto de produção de energia renovável da companhia.

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