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Saiba como fica o tempo na última semana de novembro

Veja a previsão na íntegra


Foto: Pixabay

A semana deve ser marcada por chuvas recorrentes no Centro-Sul do país e menos chuvas na região Nordeste. De acordo como meteorologista do Portal Agrolink, Gabriel Rodrigues , as chuvas recorrentes no Sul e Sudeste, podem interromper momentaneamente as operações em campo, bem como dificultar os tratos culturais, mas mantém elevado os níveis de umidade no solo.

Já nas lavouras de soja do Centro-Oeste, os corredores de umidade promovem as chuvas bem-vindas para o desenvolvimento vegetativo, bem como trazem um ambiente mais propício para a floração naquelas plantações mais adiantadas.  Apesar da boa distribuição das chuvas em boa parte do país, o MATOPIBA deve enfrentar uma semana com instabilidades mais irregulares, ganhando mais abrangência apenas no final do período. O cenário segue complicado para o avanço do plantio na região. 

Veja abaixo a projeção para as cinco regiões do Brasil

Região Sul

 

No decorrer desta semana , o avanço de sistemas de baixa pressão e a formação de frentes frias devem trazer um cenário de muitas chuvas sobre a região Sul. Os maiores volumes devem se concentrar em áreas do nordeste do Rio Grande do Sul e leste de Santa Catarina. As chuvas podem ser recorrentes e em muitos casos, na forma de temporais de forte intensidade. Dos sistemas de baixa pressão, o que mais se destaca é o episódio que deverá acontecer entre terça e quarta-feira, onde terá força o suficiente para evoluir para um ciclone na costa da região, o que contribui com a ocorrência das chuvas intensas.  Com a maior presença das chuvas, as temperaturas devem ter menores variações entre os menores e maiores registros.

Região Sudeste

A atuação dos corredores de umidade favorecem a ocorrência das chuvas mais recorrentes na metade sul da região. As projeções matemáticas indicam volumes expressivos, ao longo do período, em áreas do estado de São Paulo e Sul de Minas Gerais. Contudo, nem todas os setores recebem as chuvas abrangentes. Norte e Nordeste de Minas, assim como a metade norte do Espírito Santo, devem ter uma semana com o predomínio de tempo firme e temperaturas elevadas. Contudo, as instabilidades deverão avançar nesses setores no final do período. 

Região Centro-Oeste

Os corredores de umidade deverão atuar de forma recorrente sobre a região, mesmo assim ainda espera-se uma grande irregularidade no registro das chuvas, com o maiores acumulados ocorrendo em áreas do sul do Mato Grosso do Sul. Isso deve acontecer em função dos sistemas de baixa pressão que surgirão ao sul. Além da irregularidade das chuvas, ainda são previstas temperaturas elevadas, especialmente no norte e nordeste de Mato Grosso, norte de Goiás e na grande região do Pantanal. Temperaturas que devem ser acompanhadas por valores de umidade do ar mais baixos, aumentando a perda de umidade do solo, mesmo após o registro de chuvas.

Região Nordeste

Ao longo do período as projeções indicam a persistência de uma massa de ar mais seco sobre a região, mantendo o tempo firme em boa parte da semana. Apesar disso, algumas instabilidades acontecem de maneira isolada e passageira em setores do oeste da Bahia, Maranhão e Piauí. A presença do sol será forte, mesmo assim, as temperaturas entre as madrugadas e manhãs deverão ser amenas, com algumas regiões registrando menos de 15°C, como na parcela central da Bahia e nos pontos mais altos de Pernambuco. Contudo, logo nas primeiras horas da manhã, os termômetros sobem rapidamente, caminhando para tardes quentes. Vale ressaltar que no final de semana, os corredores de umidade que atuam no Brasil central, devem formar um canal de instabilidades na metade oeste do Nordeste, com chuvas melhores distribuídas no oeste baiano, Maranhão e sul do Piauí.

Região Norte

A presença de corredores de umidade na região central do Brasil, deve auxiliar na organização das instabilidades sobre a região norte. Aliado a isso, o fator termodinâmico – combinação entre o calor e umidade – além de instabilidades nas camadas mais altas da atmosfera, são fatores que combinados trazem uma melhor distribuição das chuvas sobre a região. Mesmo assim, os maiores volumes estão previstos para os setores do AMACRO, com pontuais que devem superar os 100 mm ao longo da semana. Já em áreas do Pará e Tocantins, o começo do período terá chuvas mais irregulares e mal distribuídas. 

A análise é do meteorologista do Portal Agrolink, Gabriel Rodrigues 

 

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