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Saldo comercial do ano é de US$ 11,1 bilhões


O saldo acumulado da balança comercial brasileira este ano subiu para US$ 11,130 bilhões, com o resultado positivo de US$ 255 milhões registrado na semana passada. Em vinte dias úteis de novembro, a balança acumulou superávit de US$ 1,070 bilhão, resultado de exportações de US$ 3,918 bilhões e importações de US$ 2,848 bilhões.

Neste ano, a balança registrou o maior superávit desde 1994, com exportações de US$ 53,910 bilhões e importações de US$ 42,780 bilhões. De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, as exportações cresceram 2,3%, de janeiro a novembro deste ano em relação a igual período do ano passado. As importações caíram 16,2% no mesmo período.

Na última semana, a média diária das exportações (US$ 237,4 milhões) ficou 13,4% abaixo da média observada até a terceira semana do mês (US$ 273,2 milhões). O resultado foi provocado pela queda nas vendas de semimanufaturados (-43,9%), como açúcar em bruto, couros e peles, óleos de soja e semimanufaturados de ferro e aço. As vendas também caíram no setor de básicos (-12,6%), ocasionado pelo minério de ferro, café em grão e carne bovina, e de manufaturados (-3%), com queda nas exportações de aviões, laminados planos, calçados, motores para veículos, autopeças e açúcar refinado.

Houve queda também nas importações (-2,9%), no mesmo período comparativo. A diminuição de gastos com combustíveis, equipamentos mecânicos, automóveis e instrumentos de ótica e precisão foi fator determinante nesse resultado.

Se comparado com o último mês, houve queda de 7,2% nas vendas para o exterior, reflexo da redução das exportações de produtos básicos (-17,4%), semimanufaturados (-6,1%) e manufaturados (-2,1%).

No que diz respeito ao valor das importações, a média diária até a quarta semana do mês ficou 2,3% acima da média registrada no último mês. A Secex registrou, no mês, crescimento nas aquisições de cereais e produtos de moagem (38,8%), combustíveis e lubrificantes (8,6%), plásticos e obras (8%), equipamentos elétricos e eletrônicos (7,5%).

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