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Santa Catarina não teme embargo europeu

Segundo diretor de Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura do Estado, Roni Barbosa, a medida não afeta a exportação de aves, suínos e bovinos


A pressão de produtores ingleses e irlandeses para que a União Européia suspenda a importação de carne do Brasil não assusta Santa Catarina. O diretor de Defesa Agropecuária da Secretaria de Agricultura do Estado, Roni Barbosa, disse que a medida não afeta a exportação de aves, principal produto catarinense no volume de embarques.

Também não deve afetar o pleito catarinense para exportar suínos e bovinos para a União Européia. Isso porque Santa Catarina foi reconhecida em maio como Zona Livre de Aftosa Sem Vacinação.

- Não existe reflexo nenhum em Santa Catarina - disse Barbosa.

Os produtores irlandeses e britânicos afirmaram que o controle sanitário brasileiro é falho, com a exportação de bovinos de áreas embargadas, como Paraná e Mato Grosso do Sul. O diretor de Defesa Agropecuária disse que, até o final do ano, uma missão européia virá a Santa Catarina para visitar frigoríficos e propriedades catarinenses, como o objetivo de comprar suínos. A Itália também está interessada na compra de bovinos vivos.

O vice-presidente da Associação Brasileira de Criadores de Charolês (ABCC), Iriberto Tozzo, disse que já existem 150 mil fêmeas mapeadas em Santa Catarina, para a produção de bezerros. Os italianos já estiveram duas vezes no Estado, visitando as propriedades. Eles pretendem comprar 12 mil bezerros com idade entre seis e oito meses e peso de 180 a 200 quilos, somente num primeiro lote.

Para isso se propõe a pagar entre R$ 600 e R$ 700 por animal, cerca de 30% a mais do que o mercado nacional.

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