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Santa Catarina tem quedas de milho e soja em julho

No milho, o cenário é resultado da boa segunda safra nacional


Foto: Canva

As safras de milho e soja em Santa Catarina devem apresentar redução de 30% e 20%, em relação às projeções iniciais, segundo a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri). “O milho catarinense enfrenta uma redução de 30,1% na safra em relação ao prognóstico inicial, o que representa cerca de 900 mil toneladas a menos. As informações são referentes à primeira e à segunda safra em Santa Catarina, que somam 359 mil hectares”, comenta.

“Após registrarem valor médio mensal recorde em fevereiro - cerca de R$100,00/sc - os valores pagos ao produtor recuaram 14,5% até junho. O cenário é resultado da boa segunda safra nacional, que está sendo colhida, aumentando a oferta no mercado interno. O ritmo das exportações pode mudar este cenário”, completa.

Estimativa final da safra catarinense de soja feita em julho aponta uma redução de 20,14% na produção catarinense de soja, que cai de 2,71 milhões de toneladas (estimativa inicial em setembro) para 2,01 milhões de toneladas. “A queda é resultado da estiagem entre dezembro e janeiro. Os números refletem a primeira e a segunda safra do grão no Estado”, indica.

“Após níveis recordes de preço pago ao produtor - acima de R$200,00/sc - no início de março, as cotações recuaram até atingir a mínima de R$172,00/sc no início de abril. A menor demanda chinesa, com risco de recessão mundial, a estimativa de aumento da área cultivada nos EUA e a saída dos fundos de investimento para outras aplicações financeiras, foram determinantes para o recuo das cotações desde junho, o que influi diretamente nos preços no Brasil”, conclui.

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