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Sawluz anuncia “Coração Tecnológico” no Vale dos Sinos

No agronegócio, começou a conquistar em 2004 a atual liderança que ocupa em processos de EDI ao iniciar o atendimento à AGCO


Prestes a completar seu primeiro ano no Tecnosinos – Parque Tecnológico de São Leopoldo, a Sawluz confirma que fará daquela cidade gaúcha o centro de sua infraestrutura global de datacenter e um núcleo de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D), área na qual firmou convênio para o intercâmbio de conhecimentos entre seus especialistas e a comunidade acadêmica local.
Com matriz em São Paulo (SP) e filial na Florida (EUA), a empresa atua há mais de vinte anos como provedora de soluções customizadas de Electronic Data Interchange (EDI), sistema que permite a troca automática de dados entre clientes e fornecedores em setores como o automotivo e o agrícola, que possuem logística complexa e grande volume diário de transações.
 
No agronegócio, começou a conquistar em 2004 a atual liderança que ocupa em processos de EDI ao iniciar o atendimento à AGCO, grupo de origem norte-americana responsável pelas marcas Massey Fergusson e Valtra, nomes emblemáticos no mercado mundial de tratores e máquinas agrícolas.
 
“Temos, hoje, cerca de 170 clientes em território gaúcho, em sua maior parte fábricas de autopeças que precisam atender os requisitos das montadoras no tocante à análise da programação de entregas e remessa regular de avisos eletrônicos de embarque”, resume o coordenador administrativo da Sawluz Sul, Giandro de Araújo, lembrando ser o atendimento mais estreito a essa importante cadeia de fornecimento um dos pontos centrais da presença de sua empresa em São Leopoldo.
 
Segundo ele, porém, a atuação em todo o Estado tende a aumentar, devido à oferta de soluções que vão além dos aspectos logísticos enfocados pelo EDI. Um claro exemplo disso é o Gate Virtual, novo produto que gerencia todo o processo de documentos fiscais eletrônicos e permite checar a consistência da NF-e, evitando assim o passivo acumulado pelos destinatários ao receber mercadorias sem o faturamento estar devidamente autorizado pela respectiva Secretaria da Fazenda. O sistema atende ainda às exigências relacionadas ao Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) e aos próximos eventos que o Fisco está prestes a instituir nesta área.
 
Na avaliação do executivo, a somatória desses dois fatores - expressiva base já instalada de clientes e mercado altamente promissor - motivou a Sawluz a tomar decisão semelhante à adotada por gigantes como a alemã SAP; a HCL, da índia, e a HT Microm - esta última uma joint venture recém-formada entre empresas locais e uma potência da TI coreana, todas hoje também presentes no Tecnosinos.
 
“Estamos dispostos a ter aqui nosso coração tecnológico”, justifica o profissional, cuja empresa pretende dobrar no próximo ano o número de colaboradores naquele que é considerado o principal parque tecnológico do País, e onde a Sawluz pretende continuar investindo de forma expressiva.

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