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SC proíbe cultivos de moluscos

Foram interditados estabelecimentos em Florianópolis e Governador Celso Ramos



Foto: Ricardo Wolffenbüttel/Secom

Desde esta quinta-feira (6) está proibido retirar e comercializar ostras, mexilhões e seus produtos, inclusive nos costões e beira de praia na Fazenda da Armação, em Governador Celso Ramos, e de Sambaqui, Santo Antônio de Lisboa e Cacupé, em Florianópolis.

A medida foi determinada pela Secretaria da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural depois de identificar a presença da ficotoxina Ácido Okadaico, também conhecida como toxina diarreic, acima dos limites permitidos. Os índices foram comprovados após exames de laboratório. O fenômeno é comum no Estado nesta época do ano. “Principalmente as mudanças climáticas, aumento de temperatura e luminosidade. Além da influência das marés baixas, que permitem a maior concentração dessas microalgas em locais mais protegidos”, explica o gerente de Aquicultura e Pesca da Secretaria da Agricultura, Sérgio Winckler.

Os locais interditados poderão voltar às atividades depois de dois testes consecutivos atestando que os moluscos estão dentro do parâmetro exigido.

Santa Catarina é o maior produtor nacional de moluscos, com 39 áreas de produção em 11 municípios do litoral. A produção gira em torno de 13 mil toneladas de mexilhões, ostras e vieiras. Por essa magnitude também é o único estado do país a monitorar constantemente as áreas de cultivo.
 

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