Seagri-BA solicita ao Ministério reajuste do preço mínimo do sisal
Eduardo Salles afirma que “os produtores não podem suportar mais quatro meses com os preços atuais, que não cobrem os custos de produção”
mês de julho.
“O secretário Eduardo Salles afirma que “os produtores não podem suportar mais quatro meses com os preços atuais, que não cobrem os custos de produção”. A Bahia é o maior produtor de sisal do País. Em função das secas constantes que assolam a região, problemas de pragas e redução do consumo mundial do sisal, dentre outros fatores, a situação vem se agravando ao longo dos últimos anos, passando agora pelos piores momentos.
Com um dos menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDHs) do País, e prioritários do “Plano Brasil sem Miséria” da presidente Dilma Rousseff, os municípios da região do sisal tem na política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) ação fundamental para dar sustentabilidade à cadeia produtiva. Com a perspectiva de reajuste pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), previsto para julho próximo, o novo valor sugerido por todos os técnicos e produtores, deverá ser acima de R$ 1,24 por quilo de fibra seca. Atualmente, o preço mínimo do sisal é de R$ 1,04. Mas, conforme reafirma o secretário, é necessária a ação imediata do Ministério da Agricultura, visando atenuar os graves problemas que assolam toda região.
Salles relatou que devido à falta da matéria prima, as indústrias estão com dificuldade de produzir e conseqüentemente comercializar seus produtos. A iniciativa para amenizar a questão foi viabilizar através de um projeto-piloto a compra de mil toneladas, via leilão de estoques existentes na Conab. “A avaliação da continuidade do projeto e até a expansão do mesmo, será feita numa futura reunião com a Câmara Setorial do Sisal”, disse o secretário.