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Seara prevê volume de vendas de carne 15% maior nesse mês em comparação a 2001


A Seara Alimentos, com sede em Seara, Santa Catarina, prevê um crescimento de 15% em termos de volume nas festas de final de ano, em relação ao mesmo período do ano passado, para o segmento de aves e suínos. Conforme do diretor comercial, Paulo Tramontini, o crescimento no volume de negócios está diretamente relacionado as altas cotações do dólar, que inibe as importações e as viagens ao exterior. "Também a incerteza quanto ao futuro governo faz com que a margem de investimentos em bens duráveis é menor, o que projeta um maior crescimento para o setor de alimentos", destaca.

Ele exemplifica que com a desvalorização do real frente ao dólar, as pessoas voltam-se mais para os produtos nacionais(deixando de lado os importados) e passam a viajar menos para o exterior, convertendo esse investimento na compra de gêneros alimentícios a preços mais acessíveis. A Seara entende que esse será um "Natal mais família", em que as pessoas irão investir mais nas compras para as festividades de final de ano. "Apesar de nossos produtos terem sido aumentados em 5%, entendemos que as vendas serão muito positivas", enfatiza.

O diretor comercial da Seara destacou que os produtos mais vendidos neste período de final de ano são os cortes de lombo e pernil, para suínos. "Nosso carro chefe é o lombo assado que já vem cozido, com enormes vantagens sobre o dos concorrentes, e, principalmente, este produto pode ser preparado no forno microondas, sem perder a suculência.", disse.

No segmento de aves, os produtos que têm mais saída são os cortes de peito e os frangos inteiros, com destaque para o produto Ave Classy. Tramontini comentou ainda que, apesar dos custos de produção terem sofrido altas de 25%, os preços não foram reajustados na mesma proporção. "A empresa entende que o momento vivido pelo país é de economia e de readaptações. De nada adiantaria aumentarmos os lucros sem ter uma garantia de que o consumidor iria dar o retorno esperado. Por isso decidimos não repassar os custos ao preço final na mesma proporção", enfatizou.

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