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Segunda maior força aérea agrícola do mundo se encontra em Cuiabá

Congresso de aviação agrícola vai discutir desde uso do álcool combustível em aviões até o uso de aeronaves contra incêndios


A homologação para uso do álcool combustível em larga escala na Aviação Agrícola, o aprimoramento dos cursos de piloto, com maior ênfase nas técnicas de combate a incêndios com aviões, e a possibilidade do uso de aeronaves para o combate aos mosquitos da febre amarela com o uso de larvicidas biológicos, além do combate ao mosquito da dengue. Esses deverão ser alguns dos destaques da pauta do Congresso Nacional de Aviação Agrícola 2009, que ocorre de 17 a 19 de junho, em Cuiabá, Mato Grosso.

O congresso será precedido de um curso de combate a incêndio com o uso de aviões. As aulas teóricas e práticas começam neste sábado (13 de junho) e vá até terça-feira (dia 16).

O evento é promovido pelo Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag) e deverá reunir pilotos, empresários e autoridades agrícolas e da Aeronáutica no Hotel Fazenda Mato Grosso (Rua Antonio Dorileo , 1100 , bairro Cophema). A programação vai contar com palestras e painéis sobre segurança, oportunidades para o setor, produtos e técnicas. Além disso, mais de 60 expositores estarão mostrando ao público o que há de melhor em peças, equipamentos e tecnologias.

Com cerca de 300 empresas atuando na Aviação Agrícola,o Brasil tem a segunda maior frota do mundo no setor, com 1,4 aeronaves. Perde apenas para os Estados Unidos, onde em torno de 6 mil aparelhos fazem pulverizações aéreas em lavouras. A expectativa do Sindag é de que pelo menos um terço dos empresários nacionais passem pelo congresso em Cuiabá.

TEMAS
Outros temas a serem debatidos na capital mato-grossense são a cobrança de R$ 6,5 mil, pela Anac, nas renovações dos Planos de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (PPAA) e a criação de um modelo nacional para licenciamento ambiental das empresas. Além disso, a pauta terá a proposta apresentada pelo Sindag para a alteração do Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica (RBHA) 137.

Conforme Júlio Kämpf, um dos pontos cruciais é que a RBHA 137 passe a exigir dos produtores que possuem aviões agrícolas particulares as mesmas obrigações válidas hoje para as empresas de aviação. “Somos um dos setores mais fiscalizados, tanto da aviação quanto do agronegócio. Não é justo que um avião particular, que presta, sim, serviço para os vizinhos, não precise ter o mesmo volume de taxas e o mesmo cuidado com os produtos que transporta.”

Padrão para o combate a incêndios

Qualificação em Combate a Incêndios é o tema do curso promovido pelo Sindag na Estância Santa Rita, em Cuiabá. As aulas, entre 13 a 16 de junho, fazem a prévia do Congresso Sindag, que abre dia 17, na capital mato-grossense. Mais do que um aprendizado extra, segundo o presidente do Sindag, Júlio Kämpf, a idéia é que o currículo repassado em Cuiabá sirva de base para as escolas de aviação espalhadas pelo País.

Segundo Kämpf, por lei, o combate a incêndios com uso de aeronaves é uma prerrogativa das empresas de Aviação Agrícola. “Por isso estamos preocupados em qualificar seu aprendizado nos Cursos de Aviação Agrícola (CAVAGs).” De acordo com o presidente, cada tipo de incêndio exige uma forma diferente de ataque, considerando desde o terreno até o deslocamento de ar provocado pelas chamas.

A questão tem sido tema de encontros entre as diretorias do Sindag e da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). “Há um consenso de que o aprimoramento é necessário.”
 
As informações são de assessoria de imprensa.

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