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Semente de milho com preços salgados

Valor atingiu, em algumas regiões de Mato Grosso, o maior preço dos últimos anos


O preço da semente de milho nas últimas safras acumulou valor e atingiu, em algumas regiões de Mato Grosso, o maior preço dos últimos anos. Nesta safra 2011/12, o milho que será plantado no início do próximo ano tomou grande proporção devido aos maiores preços históricos que atingiu ao longo do ano, e acompanhando a tendência do mercado, os valores das sementes também aumentaram.


Segundo o Boletim Semanal de Milho do Imea, em Sorriso, Canarana e Diamantino, municípios referência, atingiram os maiores preços no último mês de outubro, no comparativo entre três safras passadas, chegando a R$ 15,00/kg a semente de híbrido simples. A região de Campo Verde foi a única que se manteve com preço estável durante a maior parte do ano de 2011, mas não resistiu à força do mercado, e desde setembro acumulou grande aumento, mas, mesmo assim, ficou com o menor valor, R$ 11,50/kg, de híbrido simples. O que se pode verificar é que o valor da semente oscila de acordo com o bom desempenho das cotações do cereal, portanto, em anos bons têm-se preços altos, e em anos ruins, a tendência será diminuição do insumo para o plantio.

Mercado disponível
Segundo o levantamento feito pelo Imea nas principais regiões do Estado, o preço médio pago ao produtor na safra 10/11 foi o mais alto já observado na série histórica. Em Rondonópolis, durante a safra 08/09, a saca do milho era negociada a preços considerados normais em paralelo aos custos para o produtor. Entretanto, durante o fim da safra 09/10, a saca do milho iniciou o movimento de baixa, que alcançaria seu patamar mais baixo no mês de julho de 2010, quando a saca era cotada em média a R$ 8,50. A partir daí, a cotação do cereal iniciou a safra 10/11 dentro de um movimento expressivo de alta nos preços que alcançou seu pico em fevereiro de 2011, com a saca cotada em média a R$ 22,58. Atualmente os preços do cereal vêm recuando, em novembro a média apresentou queda de 8,7% em relação ao observado em fevereiro.

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