Setor arrozeiro solicita apoio para comercialização de grãos em Brasília
A reunião poderá determinar o futuro dos preços do arroz no Sul do Brasil
Agrolink
- Janice
Brasília – Representantes do setor orizícola do Rio Grande do Sul se reúnem nesta terça-feira (26), na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF), para encaminhar demandas e definir mecanismos para comercialização do arroz. A reunião poderá determinar o futuro dos preços do arroz no Sul do Brasil. Participam o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do RS (Federarroz), Renato Rocha, o diretor comercial do Instituto Rio Grandense do Arroz, Rubens Silveira, o diretor administrativo e presidente da Câmara Setorial do Arroz, Francisco Schardong, dos Vice-Presidentes de Mercado, Marco Tavares e da Regional Planície Costeira Interna, Daire Coutinho Neto, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, o ministro-adjunto da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Gerardo Fontelles, e do ministro-adjunto da Fazenda, Gilson Bittencourt.
O encontro entre as lideranças arrozeiras aborda a grave crise de comercialização do arroz e a necessidade urgente de mecanismos governamentais para dar sustentação ao mercado.
O encontro entre as lideranças arrozeiras aborda a grave crise de comercialização do arroz e a necessidade urgente de mecanismos governamentais para dar sustentação ao mercado.
Segundo o presidente da Federarroz, Renato Rocha, a expectativa do setor é de que os três ministros já anunciem medidas efetivas e urgentes para a comercialização do arroz.
Segue abaixo os pleitos do setor arrozeiro gaúcho para Comercialização da safra 2009/2010:
a. Liberação imediata de R$ 50 milhões em Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) para movimentar 500 mil/t de arroz (base casca);
b. Liberação imediata de R$ 50 milhões para Prêmio de Risco para Aquisição de Contrato Privado de Opção de Venda (PROP), para a 500 mil toneladas de arroz (base casca);
c. Liberação imediata de R$ 300 milhões para leilões de Contratos de Opções Públicas, para 500 mil/to arroz (base casca), nos moldes da safra 2008/2009;
d. Ajustes no Programa de Estímulo a Produção Agropecuária Sustentável (PRODUSA), pois no atual formato nenhum produtor teve acesso aos recursos.
2. Volume de recursos e Mecanismos de Comercialização para dar suporte a safra 2010/2011:
a. Em Empréstimos do Governo Federal - EGF: R$ 700 milhões;
b. Em Contratos de Opções Públicas: R$ 500 milhões;
c. Em Prêmio de Risco de Opção Privada - PROP e Prêmio de Escoamento de Produto - PEP: R$ 200 milhões.
d. Em Aquisição do Governo Federal - AGF e Programa de Aquisição de Alimentos - PAA: R$ 100 milhões;
Volume total: R$ 1,5 bilhões de reais.
As informações são da assessoria de imprensa do Instituto Rio Grandense do Arroz com informações da Federarroz.