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Setor canavieiro propõe mudança no projeto de lei do fundo agropecuário

Recursos também devem ser destinados a perdas em decorrência de catástrofes climáticas


Os recursos financeiros do fundo também devem ser destinados a perdas produtivas em decorrência de catástrofes climáticas, é o que solicita os fornecedores de cana de açúcar do país

Os produtores brasileiros de cana de açúcar colaboraram com o projeto de lei que cria o Fundo de Apoio às Culturas Agropecuárias (PL 7.938-2010). A PL é de autoria do deputado federal Homero Pereira (PR-MT) e estava em fase de recebimento de emendas até esta quarta-feira (23). Os fornecedores vinculados à Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana) e à União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida) elaboraram sugestões de alteração ao texto original do projeto e solicitou a um deputado próximo do setor para protocolar a emenda.


De acordo com Paulo Guedes, vice-presidente da Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco, entidade ligada à Feplana e Unida, o fundo tem o objetivo de implementar ações que visam o desenvolvimento das cadeias produtivas agropecuárias, de forma rentável e sustentável. “Portanto, ele precisa cobrir eventuais perdas produtivas quando a cultura for significativamente prejudicada por catástrofes climáticas, seja por seca, seja por inundações”, conta.

Somente no Estado de Pernambuco, mais especificadamente na Zona da Mata Norte, cerca de 2,3 milhões de toneladas de cana deixaram de ser produzidas na safra 2010-2011, por causa da seca no ano passado. Isso corresponde a um déficit financeiro de aproximadamente R$ 270 milhões. Segundo o presidente da Unida, Alexandre Andrade, além da queda de produção na última safra em Pernambuco, os produtores dos estados da Paraíba e do Rio Grande do Norte também foram prejudicados com a estiagem. “Eles amargaram perdas de 20% e 30% em suas respectivas produções”, diz.


Outras propostas de alteração ao texto original do projeto de lei do fundo agropecuário também foram apresentadas pelo setor canavieiro. “Sugerimos a divisão proporcional dos recursos do fundo com relação à representatividade socioeconômica de cada atividade agropecuária, desde que tenham entidade de representação nacional”, informa Guedes. Também propormos a promoção de levantamentos anuais de custo de produção agrícola e industrial, a fim de determinar índices e variações para serem utilizadas nos conselhos regionais para aplicação do preço da tonelada da cana.

As informações são da assessoria de imprensa da Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco.

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