CI

Setor de rações cresce 5% no semestre

Poedeiras e gado de corte puxaram a alta no segmento


Foto: Eliza Maliszewski

O primeiro semestre de 2020 fechou positivo para o setor de alimentação animal. Segundo o balanço divulgado pelo Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações) a produção no período foi de 37,2 milhões de toneladas, um avanço de 5,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Até o final do ano a expectativa é de crescer 4,5%, chegando a 81 milhões de toneladas, quando somado à produção de sal mineral.

O segmento que mais avançou na produção foi o de frangos de corte, com produção de 17,5 milhões de toneladas, alta de 5% em relação ao primeiro semestre do ano passado. Só para poedeiras foram 3,5 milhões de toneladas de ração ou alta de 7%. Na sequência vem os suínos com 8,4 milhões de toneladas, avanço de 4,5%.  Os números refletem o bom momento das duas proteínas animais.

Para os bovinos a produção total foi de 5,1 milhões de toneladas, sendo 2,8 milhões de toneladas para bovinos de leite e 2,3 milhões de toneladas para os de corte. Cães e gatos somaram 1,4 milhão de tonelada; equinos 300 mil toneladas e a aquacultura surpreendeu com crescimento de 11,5 % ou 700 mil toneladas.

A entidade alerta que apesar do segmento ter mantido um bom desempenho ao longo do primeiro semestre o eventual aumento da carga tributária, o encarecimento das formulações nutricionais, o desinvestimento e os impactos no bolso do consumidor final ao longo da pandemia podem afetar o segundo semestre do setor. “Sabe-se, por exemplo, que os poucos sinais de alívio e simplificação da carga tributária imposta são quesitos considerados compulsórios para atração de mais investimentos, financiamento da infraestrutura e da sustentação do crescimento econômico. Imprescindível, no entanto, que se pense numa reformulação dos impostos, cuja carga sufocante e burocracia fiscal permanecem atormentando as empresas e desviando seu foco da atividade produtiva”, avalia Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações.

Entre outubro de 2019 e setembro de 2020 os principais componentes das rações apresentaram alta significativa. O milho saiu de R$ 43 para R$ 81 a saca de 60kg. O farelo de soja partiu de R$ 1.239 para R$ 2.560 a tonelada.
 

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.