Setor sucroenergético lança movimento Mais Etanol
Objetivo é conscientização sobre necessidade de políticas públicas
Objetivo é conscientização sobre necessidade de políticas públicas para dar competitividade ao biocombustível
O setor sucroenergético brasileiro lançou na terça-feira (6) o movimento Mais Etanol, para conscientizar formadores de opinião sobre a necessidade de políticas públicas favoráveis ao desenvolvimento e ao investimento na produção do biocombustível. Uma campanha de esclarecimento será lançada no início de 2012.
Devem se juntar à campanha as distribuidoras de combustíveis, a indústria automobilística, revendedores de automóveis, máquinas e implementos agrícolas, e fornecedores do setor sucroenergético em geral.
O movimento foi anunciado pelo presidente da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), Marcos Jank, em jantar em Brasília. “Se queremos continuar suprindo metade do combustível utilizado por veículos leves no Brasil e metade do açúcar negociado no mundo, temos que dobrar nossa produção, atingindo a ambiciosa meta de 1,2 bilhão de toneladas de cana-de-açúcar por ano até 2020”, disse ele.
Jank ressaltou que faltam ao etanol hidratado (aquele que abastece os tanques diretamente) políticas para recompor sua competitividade, como já foi feito para a gasolina. O combustível fóssil tem sofrido desonerações tributárias nos últimos anos, que a tornaram mais competitiva.
A Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Público), por exemplo, que em 2002 era equivalente a 14% do preço da gasolina na bomba, hoje equivale a apenas 2,6%. Com isso, a diferença entre as cargas tributárias sobre a gasolina e o etanol é hoje de apenas quatro pontos percentuais, segundo Jank, “o que não valoriza uma série de benefícios proporcionados pelo etanol, colocando o Brasil na contramão do que se pratica em boa parte do mundo”.
Por isso, a Unica espera que o movimento Mais Etanol ajude a defender a pauta do setor, que pede a desoneração do etanol hidratado, a introdução de financiamentos para estocagem de etanol e para a construção de novas usinas e medidas que permitam a expansão mais rápida da bioeletricidade.
Papel privado
Por outro lado, Jank reconheceu que o setor sucroenergético também tem responsabilidade na tarefa de dobrar a produção. “Temos que perseguir reduções de custos, por meio de ganhos de eficiência e produtividade e do desenvolvimento e disseminação de novas tecnologias” afirmou.
O setor sucroenergético brasileiro lançou na terça-feira (6) o movimento Mais Etanol, para conscientizar formadores de opinião sobre a necessidade de políticas públicas favoráveis ao desenvolvimento e ao investimento na produção do biocombustível. Uma campanha de esclarecimento será lançada no início de 2012.
Devem se juntar à campanha as distribuidoras de combustíveis, a indústria automobilística, revendedores de automóveis, máquinas e implementos agrícolas, e fornecedores do setor sucroenergético em geral.
O movimento foi anunciado pelo presidente da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), Marcos Jank, em jantar em Brasília. “Se queremos continuar suprindo metade do combustível utilizado por veículos leves no Brasil e metade do açúcar negociado no mundo, temos que dobrar nossa produção, atingindo a ambiciosa meta de 1,2 bilhão de toneladas de cana-de-açúcar por ano até 2020”, disse ele.
Jank ressaltou que faltam ao etanol hidratado (aquele que abastece os tanques diretamente) políticas para recompor sua competitividade, como já foi feito para a gasolina. O combustível fóssil tem sofrido desonerações tributárias nos últimos anos, que a tornaram mais competitiva.
A Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Público), por exemplo, que em 2002 era equivalente a 14% do preço da gasolina na bomba, hoje equivale a apenas 2,6%. Com isso, a diferença entre as cargas tributárias sobre a gasolina e o etanol é hoje de apenas quatro pontos percentuais, segundo Jank, “o que não valoriza uma série de benefícios proporcionados pelo etanol, colocando o Brasil na contramão do que se pratica em boa parte do mundo”.
Por isso, a Unica espera que o movimento Mais Etanol ajude a defender a pauta do setor, que pede a desoneração do etanol hidratado, a introdução de financiamentos para estocagem de etanol e para a construção de novas usinas e medidas que permitam a expansão mais rápida da bioeletricidade.
Papel privado
Por outro lado, Jank reconheceu que o setor sucroenergético também tem responsabilidade na tarefa de dobrar a produção. “Temos que perseguir reduções de custos, por meio de ganhos de eficiência e produtividade e do desenvolvimento e disseminação de novas tecnologias” afirmou.