Setor vitivinícola defende selo fiscal do vinho
“O selo vai ajudar a moralizar o mercado interno", avalia presidente do Sindivinho/RS
Agrolink
- Marianna
A presidente do Sindicato da Indústria do Vinho do Rio Grande do Sul – SINDIVINHO/RS, Cristiane Passarin, afirmou nesta sexta-feira (7) que o setor vitivinícola nacional confia em que será derrubada pela Justiça a liminar concedida à Associação Brasileira de Exportadores e Importadores de Alimentos e Bebidas – ABBA – autorizando seus associados a não cumprirem a colocação do selo fiscal nos vinhos e espumantes. Segundo a dirigente, o início de vigência da medida, em 1º de janeiro último, representa um passo de extrema importância para o fortalecimento da produção nacional. “O selo vai ajudar a moralizar o mercado interno, inibindo a sonegação e descaminhos (contrabando) e dará maior garantia ao consumidor de estar adquirindo um produto de qualidade assegurada”, resume Cristiane. Lembra que o selo é um instrumento eficaz, já sendo utilizado com sucesso também em outras bebidas de largo consumo, como cachaça, vodkas, uísques, conhaques, etc. e sua aplicação nos vinhos e espumantes atendeu a reivindicação de todas as entidades representativas. Para a presidente do Sindicato, o pedido de liminar impetrado pelas entidades dos importadores é compreensível, portanto seus interesses são distintos daqueles defendidos pela cadeia vitivinícola brasileira. “O produto importado já abastece mais de 80% do consumo de vinhos de uvas de castas viníferas e certamente os importadores querem destruir o que resta de participação brasileira”, assinala. Cristiane reafirma que as 20 mil famílias de produtores de uva e as mais de 1.200 empresas que atuam no setor vitivinícola do País têm plena convicção de que a liminar concedida à ABBA será cassada pela Justiça.
As informações são da assessoria de imprensa do Sindicato da Indústria do Vinho do Rio Grande do Sul.
As informações são da assessoria de imprensa do Sindicato da Indústria do Vinho do Rio Grande do Sul.