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Sindicato Rural de Bagé apoia a decisão de produtores de Alegrete sobre os preços de boi gordo


A diretoria da Associação/Sindicato Rural de Bagé, reunida nesta segunda-feira, dia 10 de junho, deliberou o apoio irrestrito ao projeto do Sindicato Rural de Alegrete. Os integrantes da entidade informam que essa proposta estabelece uma nova metodologia na comercialização do gado gordo, proporcionando um preço mínimo compatível ao custo de produção.

Os produtores de Alegrete, durante uma reunião, realizada no dia 3 de junho, avaliaram o comportamento da cotação do boi gordo na última semana. Na ocasião, foi deliberado por unanimidade, pela fixação do preço mínimo do quilo de boi vivo em R$ 1,40. Nesse encontro, os produtores ressaltaram que o preço anterior de R$ 1,35, estava baixo, não ocorrendo nenhum tipo de vantagem para o consumidor, sendo que com este novo valor, o consumidor também não será penalizado.

A participação do Banco do Brasil e Sicredi foi reforçada no que se refere a liberação de linhas de crédito para possibilitar ao produtor retrair ofertas de boi gordo ao mercado. O Sicredi manifestou-se para negociar a prorrogação de vencimentos de empréstimos dos pecuaristas.

De acordo com o presidente da Rural de Bagé, Paulo Ricardo de Souza Dias, a manifestação da classe ruralista visa discutir valores e estratégias na comercialização do boi gordo. Ele observa que esse posicionamento vêm ao encontro de um problema cada vez mais grave da pecuária gaúcha, que são abatidos, no período de safra, valores impostos pela indústria frigorífica. Dias ressalta que essa bandeira levantada pela classe produtora de Alegrete e com a integração dos demais ruralistas gaúchos e o apoio direto da Farsul, resultará na influência na estruturação do mercado do boi gordo

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