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Sipcam Agro constrói nova unidade em Minas Gerais

A Sipcam Agro, controlada do grupo italiano Sipcam-Oxom no Brasil, está investindo US$ 8 milhões na nova planta industrial


A Sipcam Agro, controlada do grupo italiano Sipcam-Oxom no Brasil, está investindo US$ 8 milhões em uma segunda planta industrial na cidade de Uberaba, Minas Gerais. A nova unidade da empresa fabricará defensivos agríco-las em grânulos, tecnologia denominada WG, que implica em baixo impacto ambiental. A capacidade instalada da fábrica será de quatro mil toneladas e deverá entrar em operação em 2006.

O superintendente da empresa no Brasil, Fernando Rotondo, afirmou que 30% da produção da unidade será de produtos já comercializados pela Sipcam no Brasil, os outros estão em desenvolvimento. "Haverá substituição da forma líquida para grânulos. Os outros 70% poderemos considerar como ganho de mercado".

A empresa, conforme Rotondo, já importava defensivos em grânulos da matriz italiana. "Agora toda a produção será concentrada no Brasil", acrescentou ele. A indústria aguarda apenas a licença para a fabricação industrial e comercialização do produto em WG pelos ministérios da Agricultura, Saúde e Meio Ambiente. Segundo o executivo, os testes já ocorrem há dois anos em laboratório na unidade mineira. "É um processo moroso, mas há perspectiva de que a liberação para produção saia ainda neste semestre", afirmou.

A nova unidade representará um incremento de 18% na capacidade instalada da empresa no Brasil, de 22 mil toneladas de defensivos. "Já estamos trabalhando no limite, por isso os investimentos são importante", ressaltou. No ano passado, a produção da companhia no Brasil foi de 19 mil toneladas, 27% mais que em 2003.

Já o faturamento do grupo no País foi de US$ 100 milhões, 98% mais que no ano anterior (US$ 56,4 milhões). "Para 2005, a expectativa da empresa é manter essa posição. Já em 2006, com a nova fábrica, as perspectivas são mais auspiciosas", disse Rotondo.

O maior investimento do grupo este ano será realizado no Brasil. Os recursos serão destinados às obras da segunda unidade e no lançamento de novos produtos no país. "Estamos desenvolvendo dois produtos, um destinado à cafeicultura e o outro para lavouras de cana-de-açúcar", disse. Rotondo acrescentou que somente nas pesquisas e divulgação dos novos defensivos serão investidos US$ 1 milhão ainda este ano.

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