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Situação do Barter de trigo deve ser a mesma de 2018

“No ano passado fomentamos o fechamento de contratos antecipados de trigo durante a colheita"


Uma análise produzida pelo especialista Luiz Fernando Pacheco, analista da T&F Consultoria Agroeconômica, indica que a situação do Barter de trigo de 2019 deve ser semelhante à de 2018. Isso porque as táticas para essa troca da produção por insumos terão preços mais altos no primeiro semestre do ano. 

“No ano passado fomentamos o fechamento de contratos antecipados de trigo durante a colheita, alguns com a contrapartida do Barter, outros simplesmente por fixação de preços e os resultados foram satisfatórios, tanto para os agricultores como para os moinhos. Neste ano acreditamos que a experiência poderá se repetir, porque a tendência dos preços é quase a mesma: melhor no primeiro semestre (justamente quando são feitas as operações de Barter), com preços mais altos do que no segundo semestre”, escreveu. 

De acordo com o especialista, existem dois critérios para os moinhos definirem a compra antecipada de trigo, o primeiro é o possível preço das farinhas no último trimestre de 2019 e o segundo são os preços de exportação do trigo, “que são baseados nos mercados futuros, de modo que também se pode incluir aqui as coberturas nos mercados futuros do Matba, da Argentina ou de Chicago”. 

“Tudo está baseado sobre a presunção de que, com preços mais altos durante os meses de plantio (segundo trimestre de 2019) os agricultores estejam dispostos a aumentar a área: a FIERGS já registrou no seu relatório que espera um aumento de 31% na área a ser plantada no RS e no PR este aumento deverá ficar ao redor de 20% (porque planta muito milho safrinha)”, conclui.

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