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Situação internacional guiará mercado de commodities

Guerra Comercial e peste suína africana são os principais fatores de risco


O mercado internacional acabará guiando o movimento das commodities neste primeiro semestre do ano de 2019. De acordo com Relatório Trimestral de Perspectivas, realizado pela INTL FCStone, os primeiros três meses do ano serão pautados por indefinições econômicas e tensões comerciais entre China e os Estados Unidos, o que acabará travando as decisões no agronegócio. 

“Essa conjuntura é resultante da guerra comercial travada entre Estados Unidos e China e da perda de dinâmica da economia chinesa e das principais economias da Zona do Euro, podendo ser deteriorada ainda mais no caso de um Brexit sem acordo e de impactos significativos dos já 33 dias de shutdown sobre o crescimento da economia americana no primeiro trimestre”, afirma o Analista de Mercado da consultoria INTL FCStone, Vitor Andrioli. 

De acordo com a consultoria, o Brasil precisará aprovar medidas que propiciem o desenvolvimento econômico do País, principalmente na área do agronegócio e do comércio exterior. Para Andrioli, será de extrema necessidade que os brasileiros recebam boas notícias nesse sentido no começo do ano. 

“Entre os desafios do novo governo neste primeiro trimestre está a articulação com o Congresso eleito no ano passado e a aprovação de uma reforma da Previdência que apazigue as dúvidas do mercado em relação à sustentabilidade do endividamento público brasileiro”, comenta. 

A INTL FCStone afirma ainda que alguns outros fatores importantes preocupam a nível internacional, como é o caso da peste suína africana, por exemplo. Além disso, a tensão comercial entre EUA e China deve guiar os mercados de soja, milho e algodão, no que diz respeito às definições de área plantada norte-americana no ciclo 2019/2020. 

“O Brasil deve ser fiel da balança entre oferta e demanda global, uma vez que preços muito favoráveis ao açúcar perante o etanol levariam a rápido aumento na produção do primeiro. Com isso, a correlação entre os dois mercados deve crescer e será determinante para o direcionamento dos preços internacionais do açúcar”, explica a consultoria, em relatório.

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