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Só tem feijão comercial nota 8 para baixo

O principal motivo para esse recuo é o impacto das chuvas na qualidade do feijão colhido


Os produtores enfrentam dificuldades na venda rápida do produto Os produtores enfrentam dificuldades na venda rápida do produto - Foto: Pixabay

O Instituto Brasileiro de feijão e Pulses (Ibrafe) divulgou recentemente informações preocupantes sobre a safra de feijão em Minas Gerais e no Distrito Federal. De acordo com dados coletados junto a corretores da região, cerca de 70% deles observaram uma tendência de recuo por parte dos produtores.

O principal motivo para esse recuo é o impacto das chuvas na qualidade do feijão colhido. Com a falta de um levantamento oficial do volume de feijão danificado visualmente, os corretores, produtores e agrônomos se tornam as principais fontes para avaliar a situação. Muitos deles observam que, se o ritmo atual persistir, em aproximadamente 15 a 20 dias, a quantidade de feijões manchados deverá diminuir consideravelmente.

Ainda assim, mesmo com a redução prevista, o volume de feijão danificado pelas chuvas na colheita da primeira safra em Minas Gerais continuará suprindo uma parte significativa da demanda de consumo. No entanto, os produtores enfrentam dificuldades na venda rápida do produto, pois o mercado não consegue absorver o feijão comercial de forma tão ágil quanto necessário.

Essa situação coloca em evidência a fragilidade do setor diante de condições climáticas adversas e ressalta a importância de estratégias de mitigação de riscos para os produtores. Além disso, destaca-se a necessidade de investimentos em infraestrutura e logística para melhorar a capacidade de escoamento da produção e evitar prejuízos ainda maiores para os agricultores.

Diante desse cenário, é fundamental que o governo e os órgãos competentes estejam atentos às necessidades do setor agrícola e forneçam o suporte necessário para garantir a sustentabilidade e a resiliência da produção de feijão no país.
 

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