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Só venda o milho que precisar, pois deve subir mais

"Bons preços deverão vir entre outubro e dezembro próximos", diz T&F


Foto: Divulgação

Embora pressionados atualmente pela entrada da Safrinha nos principais estados produtores, a tendência dos preços do milho, na opinião dos analistas da T&F Consultoria Agroeconômica, é de alta a médio e longo prazos. A projeção é devido aos atrasos na colheita do Paraná e do Mato Grosso do Sul, aos menores estoques previstos pela Conab nos 8 últimos anos e à continuação (e até aumento) da demanda por carnes brasileiras de frangos e suínos. 

“Além disso, com o dólar relativamente alto ainda em relação às previsões do Relatório Focus para 2021 é possível que, toda vez que haja uma alta da cotação da moeda americana no Brasil, a exportação enxugue um pouco mais os estoques, colocando em risco o frágil equilíbrio existente para o quadro de Oferta & Demanda do Milho da safra 2020/21”, aponta a equipe da T&F.

Confira os fatores de alta… 

*Atrasos na colheita de milho Safrinha no PR (17%, contra 73% no ano anterior) e no MT (17%, contra 58% do ano anterior),

*Menores estoques finais em 8 anos (8,72 MT contra 10,2MT do ano passado e 14,6 há 2 anos),

*Demanda de exportação, tanto de milho em grão, quanto de carnes (+18,12% bovina; +45,41% suína, -10,19% frango).

… e os fatores de baixa:

* Entrada do milho Safrinha no Centro-Oeste

“Por isso, nossa recomendação é a de que se façam agora somente as vendas absolutamente necessárias, para desocupar espaço, por exemplo, porque os bons preços deverão vir entre outubro e dezembro próximos, no final do uso da Safrinha e antes da colheita da safra de verão”, conclui a T&F.
 

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